Pode tomar anticoncepcional com 45 anos?

Perguntado por: esanches . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Mulheres saudáveis podem utilizar a anticoncepção hormonal até os 50 anos de idade, época em que deve ser descontinuado e trocado por outro método até 1 ano após a suspensão da menstruação.

Se você continuar tomando a pílula após atingir a menopausa, poderá continuar a ter sangramento de privação, mesmo que seu ciclo reprodutivo tenha terminado.

De forma clara e direta: não!

Anticoncepcional com menos risco de trombose: minipílula
Também chamadas de minipílulas, elas contém apenas o hormônio progesterona, que costuma surgir na forma de desogestrel, linestrenol ou noretisterona. Algumas marcas que apresentam esses compostos são: Cerazette. Norestin.

Drospirenona: Yasmin, Yaz e Elani ciclo (que é ótimo para prevenir inchaço antes da menstruação) Clormadinona: Belara (que evita problemas de pele associados a anticoncepcionais) Dienogeste: Qlaira (que é ótimo para reduzir o fluxo menstrual)

Quem tem mais riscos de desenvolver trombose pode optar pelos métodos hormonais sem estrogênio, como DIU Mirena, injeção anticoncepcional trimestral (Depo Provera ou Contracep) ou o Implanon (dispositivo aplicado na pele). O DIU de cobre também é seguro neste caso, pois não possui hormônios.

Posso parar de tomar o anticoncepcional quando quiser? A interrupção do uso do anticoncepcional pode ser feita a qualquer momento, mas o ideal é esperar acabar a cartela, para haver melhor controle do ciclo. Segundo a Dra. Ana Livia, também é importante ressaltar que ao parar a pílula, há desbloqueio hormonal.

Sintomas após parar de tomar pílula anticoncepcional
Quando o uso é interrompido, o corpo precisa de um tempo para normalizar suas atividades. Os sinais mais comuns são: Cólicas (em alguns casos, a mulher pode ter dores de cabeça, náuseas ou vômitos).

Nesse tempo (que pode levar anos) a mulher começa a sentir mudanças no seu corpo, indicando a chegada da menopausa.

  1. Menstruação irregular. O principal sintoma que define a proximidade da menopausa é a irregularidade na menstruação. ...
  2. Ondas de calor. ...
  3. Oscilações de humor. ...
  4. Mudanças urogenitais. ...
  5. Alterações do sono.

E como avaliamos se a mulher em uso de anticoncepcional está na menopausa? Não há como, já que o anticoncepcional mantém o ciclo menstrual, evitando o surgimento dos sintomas clínicos (fogacho, alteração de humor, etc.) e impede a interpretação adequada dos hormônios sexuais (LH, FSH e estradiol).

A verificação do nível sanguíneo do AMH (Hormônio Antimülleriano) ajuda a identificar se uma mulher entrou ou está perto de entrar na menopausa. Esse teste é útil para mulheres com sintomas de perimenopausa, que também podem apresentar impactos na saúde.

Normalmente, isso ocorre na faixa etária entre 45 e 55 anos. Caso ocorra antes dessa idade é caracterizada a menopausa precoce. No entanto, não é um mês sem menstruar que vai indicar que a mulher entrou nesse período. Só é considerado menopausa quando ela já está há um ano sem apresentar sangramento.

Diante dos resultados, sem considerar a esterilização, que tem eficácia total, podemos destacar a pílula anticoncepcional como o método mais seguro. Ela se mostrou eficaz em 99,9% dos casos. O preservativo masculino, que também está entre os mais usados do Brasil, pode ter falha entre 8 e até 20%.

A minipílula exerce seu efeito contraceptivo de várias formas. Assim como na pílula de estrogênio e progesterona, a minipílula também age impedindo a ovulação. Porém, esse efeito supressor da ovulação da pílula só de progestina é bem mais fraco que os dos anticoncepcionais tradicionais.

  • Camisinha masculina. Além de contraceptivo, oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. ...
  • Camisinha feminina. Tem taxa de eficácia semelhante à camisinha masculina e também previne DSTs. ...
  • Diafragma. ...
  • DIU de cobre. ...
  • Temperatura basal. ...
  • Tabelinha.

Quais métodos contraceptivos têm menos efeitos colaterais?

  • Camisinha (masculina e feminina).
  • DIU de cobre.
  • Capuz cervical.
  • Diafragma.
  • Esponja contraceptiva.

O que temos de mais recente no Brasil entre os anticoncepcionais femininos é o Slinda, da farmacêutica Exeltis, que foi aprovado pela Anvisa em maio de 2021 e chegou ao mercado no final do ano.

De uma forma geral, os anticoncepcionais orais combinados, aqueles que associam um hormônio derivado da progesterona e outro do estrogênio, aumentam em 2 vezes o risco relativo de uma mulher ter trombose em relação à uma mulher que não usa contraceptivo oral.

Os anticoncepcionais que mais elevam o risco de trombose são os que unem derivados do estrogênio (etinilestradiol ou estradiol) a outro hormônio, chamados de contraceptivos hormonais combinados. Portanto, principalmente aquelas mulheres que apresentam fatores de risco, devem evitar marcas com essa combinação.