Pode ter convulsão febril dormindo?

Perguntado por: idrumond . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Algumas crises convulsivas podem acontecer durante o sono.

Algumas crianças podem ter convulsões quando estão dormindo (às vezes chamadas de “dormindo” ou “convulsões noturnas”). As convulsões durante o sono podem afetar padrões de sono e podem deixar uma criança sentindo-se cansada e confusa no dia seguinte.

As convulsões febris podem ser simples ou complexas: Simples: o corpo inteiro sacode (convulsão generalizada) por menos de 15 minutos e a criança geralmente perde a consciência. Mais de 90% das convulsões febris são simples. Este tipo de convulsão febril não ocorre mais do que uma vez em um período de 24 horas.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

Quando bebês mais velhos ou crianças pequenas têm convulsões, eles costumam ter os sintomas característicos, como tremores ou movimentos súbitos de uma parte ou de todo o corpo, mas os recém-nascidos podem apenas estalar os lábios, mastigar involuntariamente ou perder todo o tônus muscular periodicamente.

O que fazer se a criança tiver uma convulsão febril
Não pegue na criança ao contrário nem tente interromper-lhe os movimentos. Se puder, com cuidado, rode o corpo da criança de modo a ficar de lado ou rode-lhe a cabeça para o lado para que os líquidos possam sair da boca. Proporcione conforto à criança.

Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.

As convulsões em recém-nascidos podem ser causadas por: Anomalias metabólicas temporárias, como um nível baixo de glicose no sangue. Um distúrbio grave, como malformação cerebral, danos ao cérebro durante a gestação, falta de oxigênio durante o nascimento ou uma infecção séria.

Apesar de ser assustadora, a convulsão febril na grande maioria das vezes é benigna, não traz riscos de vida, não afeta a inteligência e nem deixa sequelas neurológicas. Ocorre no primeiro dia da febre e não vai repetir obrigatoriamente nas febres seguintes.

Como já referido, o grau de febre associado às convulsões febris é variável e depende do limiar de cada criança. Na maioria das vezes, a temperatura precisa estar acima dos 39ºC, mas em cerca de 25% dos casos as convulsões surgem com febre entre 38 e 39ºC.

Entre os fatores de risco para ocorrer a convulsão febril, o maior deles é, sem dúvida, a idade menor: estas convulsões ocorrem sobretudo em crianças de 6 meses até 3-4 anos. Raramente antes ou após esta faixa de idade. Se houver histórico de familiares com o mesmo problema, o alerta também deve ser dado.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

Tratamento para febre e calafrios
Quando o calafrio se faz presente, é aconselhado se agasalhar e medir a temperatura para conferir se há febre. Caso a temperatura corporal esteja de fato elevada, deve-se tomar um banho morno e evitar permanecer em locais quentes.

Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

5) Após a crise, se possível, lateralize a vítima
Para evitar uma situação de broncoaspiração (entrada de saliva ou secreções no pulmão) e uma possível asfixia, é importante lateralizar completamente a vítima – colocar a pessoa sobre o lado esquerdo do corpo, configuração conhecida como posição lateral de segurança.