Pode só completar o óleo do motor?

Perguntado por: icaldeira . Última atualização: 7 de fevereiro de 2023
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Completar o óleo: ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado e acaba contaminado. O resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos dois originais, comprometendo a eficácia e desempenho do motor. Por isso, deve-se trocar todo o óleo do cárter por um novo.

Quando o nível fica baixo, significa que o óleo ficou em operação no motor durante muito tempo, sendo assim é extremamente necessário trocar o óleo do carro. Quanto mais o óleo é utilizado mais ele vai se degradando, ficando com uma cor mais escura, chegando até uma coloração negra.

Ao completar o lubrificante não ultrapasse o limite máximo, pois o excesso de óleo também prejudica o bom funcionamento do motor.

Com o uso do carro, pode ocorrer a queima ou evaporação do óleo, baixando o nível do mesmo. Assim, quando o nível do óleo estiver próximo ou abaixo da marca mínima da vareta de verificação, mas ainda não for a hora da troca, deve-se completar o óleo, seguindo a recomendação do fabricante do veículo.

Existem inúmeras causas para a alteração no nível do óleo motor, como por exemplo: Vazamentos ocasionados por falhas nas vedações de retentores e juntas; Consumo de lubrificante por meio da queima na câmara de combustão do motor; Utilização de óleo não especificado para o motor.

Segundo ele, o motorista pode ficar tranquilo se o prazo tiver sido desrespeitado, por exemplo, por uma margem de cerca de 2.000 km, ou até três meses. “Não há risco, é só trocar o óleo e o filtro e seguir adiante”, afirma.

A marcação do nível mínimo é a mais próxima da ponta. Em um carro com a quantidade correta de óleo, cujo motor está frio, o nível na vareta deve estar na metade da distância entre as duas marcas. No geral, a marcação mínima deve estar bem próxima à ponta da vareta.

Ao notar falhas na partida, barulhos incomuns no veículo ao ligar, desligar e no geral, bem como a perda de potência, maior consumo de gasolina ou outro combustível e falhas na partida são algumas das situações que pedem a troca de óleo o mais rápido possível.

Em casos extremos, o excesso de óleo pode levar à quebra de componentes, acarretando vazamentos que podem derreter peças do motor e provocar danos cujo reparo vai pesar, e muito, no bolso do dono do veículo.

Idealmente, a troca do óleo do motor deve ser realizada a cada 5 mil km ou 10 mil km rodados, dependendo da recomendação do fabricante. Importante ressaltar, que mesmo o carro não atingindo essa quilometragem, é indicado trocar o óleo anualmente ou semestralmente.

Só é recomendado fazer a mistura com um óleo que tenha as mesmas especificações. Adicionar um produto com aditivos diferentes, como um lubrificante sintético com um mineral, pode causar sérios problemas ao veículo.

Com o motor quente, é muito arriscado, pois existe o choque térmico entre o óleo quente e o óleo frio, podendo até trincar o motor.

Você não deve verificar o nível de óleo assim que chegar ao posto, pois com o motor muito quente uma parte do óleo estará dispersa na região superior do motor, impedindo que a vareta quantifique o volume total de óleo no fundo do cárter (reservatório de óleo que fica no fundo do motor).

Se logo ao desligar o motor a vareta indica a necessidade de um litro de óleo, não significa que mais tarde ela vai indicar só necessidade de meio litro, ou nenhuma necessidade de colocar mais óleo.

Ora, se o óleo estiver em um nível muito elevado, vai haver uma interferência entre um e outro. Sendo assim, o virabrequim vai bater no óleo. E o primeiro problema é que o óleo vai prejudicar o livre movimento do eixo virabrequim. O segundo é que o virabrequim batendo no óleo vai agitá-lo e criar espuma.

Os retentores podem não suportar o aumento da pressão interna. Outro risco é que o excesso de óleo ir para a câmara de combustão, onde é para chegar somente ar e combustível. Isso afeta o consumo do carro e, mais grave, poderá danificar o catalisador, a peça mais cara do sistema de exaustão dos automóveis.

Sem o óleo do motor, uma folga entre os tuchos e os ressaltos do comando é criada, resultando em barulho e mais atrito. Minutos depois, o esperado acontece: uma explosão no motor do carro, uma nuvem de fumaça e algumas peças de metal saindo do motor.

Isso indica falta de pressão ou vazão no sistema de lubrificação. Uma solução comum nesses casos é substituir o óleo atual, ou completar o índice.

Os ruídos leves são os primeiros sinais de motor fundido. Eles indicam que pequenos atritos entre as peças já estão comprometendo os componentes do motor. Se não for resolvido logo, o barulho se irá se intensificar na mesma medida que os danos em seu veículo.