Pode misturar dois fungicidas?

Perguntado por: arocha . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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No caso da mistura entre fungicidas e herbicidas na aplicação zero, é possível que sejam encontrados problemas com a incompatibilidade física de determinados produtos, principalmente devido à formulação de cada produto, presença de outros produtos que prejudiquem a dissolução ou devido à ordem incorreta de adição no ...

Em algumas situações, as misturas entre inseticidas e fungicidas podem levar a ocorrência de interações que se manifestam de forma, aditiva, antagônica ou sinérgica, que podem ou não prejudicar o controle, além de produzir efeitos desconhecidos quanto à toxicologia (Gazziero & Souza, 1993; Nash, 1967; Trezzi, 2005).

O momento da primeira aplicação de fungicida em parte aérea é ponto chave para o sucesso no manejo de doenças, visto que o tratamento de sementes confere proteção às plantas por cerca de 15 dias.

Você pode aproveitar o período noturno, quando o clima está mais ameno, mas é importante evitar os finais da madrugada, quando há a formação de orvalho, que pode impedir a penetração do produto. Lembre-se de considerar a eficácia dos produtos para proteção de cultivos.

Repita a aplicação a cada 7 dias ou quando necessário. Diluir 30ml em 1 litro de água e pulverizar as plantas na dose de 100ml/m², evitando os horários mais quentes do dia. Usar imediatamente após a sua preparação. Repita a aplicação a cada 7 dias ou quando necessário.

Incrementos na adubação mineral com fertilizantes foliares tem sido uma alternativa promissora em busca de maior resistência as doenças. Entretanto, fertilizantes foliares são comumente aplicados associados a fungicidas e podem interferir no desempenho de controle do produto.

Sim, é permitida, porém, foi somente em 2018 que foi assinado um acordo entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) que autorizou os engenheiros agrônomos a receitar a aplicação em mistura de defensivos.

Pode ser misturado com: atrazine e glifosato. Deve ser aplicado em solo úmido e livre de torrões. Solo coberto com resíduos vegetais (palha) ou com alta infestação de plantas daninhas diminuem a eficiência do produto.

Segundo Nasser (2006) a mistura de inseticidas (chlorpirifos ou lufenuron ou methomyl) e herbicidas (mesotrione + atrazine) não alteram os níveis de controle das plantas daninhas no início da cultura do milho.

Isso porque ele é capaz de liberar gases maléficos aos insetos, como o gás sulfídrico. Assim, a maior movimentação das pragas proporciona, consequentemente, um contato mais rápido com o inseticida aplicados ou mesmo com os inimigos naturais presentes na lavoura.

A combinação de ativos, com certeza, é uma alternativa adequada, seja para melhorar o controle e superar problemas de resistência, seja para agregar controle, associado, ou seja, de mais de uma doença.

Se vai chover num período mínimo de duas horas, não devemos aplicar. Se vai chover depois de duas horas, talvez possa aplicar. O intervalo mínimo entre a aplicação e a chuva varia de produto pra produto. Muitos produtos são lavados com facilidade.

O senso empírico comum, utilizado pelos pomicultores brasileiros, é de que, independentemente do inseticida utilizado, o tempo de quatro horas de secagem antes do início da precipitação é suficiente para sua absorção pela planta.

É por isso que o ideal é que ele seja aplicado sob as seguintes condições: dias em que a temperatura esteja entre 28 e 30 graus; período em que a umidade relativa do ar esteja entre 50% e 90%; velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Para este cálculo, divide-se a quantidade de água gasta por hectare (300 l) pela capacidade do tanque do pulverizador (20 l). Verifique na receita ou bula do produto a dosagem recomendada. Exemplo: 3 l do produto por hectare (ha) = 3.000 ml por hectare.

Você sabe escolher o fungicida correto para a sua lavoura?

  1. Saber o que se quer controlar. ...
  2. Eficácia de controle e espectro de ação. ...
  3. Conhecer quando inicia cada doença. ...
  4. Momento em relação a infecção e dinâmica na planta. ...
  5. Risco de falhas de controle. ...
  6. Residual de controle.

Foi possível concluir que a exposição a fungicidas leva a diversas complicações como tireoidopatias, cânceres, neurotoxicidade e diversos outros sintomas, sendo importante o uso correto de equipamentos de proteção individuais para evitar tais patologias, porém ainda não se sabe qual o mecanismo de ação para o ...