Pode misturar 2,4-D com glifosato?

Perguntado por: lgalvao . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Qual o problema de se misturar 2,4-D com glifosato? Como falado anteriormente, não ocorre incompatibilidade biológica entre 2,4-D e glifosato, no entanto pode haver incompatibilidade física.

Uma prática comum é a mistura de herbicidas graminicidas com latifolicidas, com o objetivo de ampliar o espectro de controle. No entanto, frequentemente resulta em antagonismo, com reduzido controle das gramíneas. A interação negativa costuma ser atribuída à redução na absorção e translocação do graminicida.

O glifosato aplicado em conjunto com o saflufenacil promove um melhor controle da buva, enquanto que quando aplicado em conjunto com o cletodim ou haloxifop, promove um melhor controle do capim-amargoso.

DILUIÇÃO: O produto vem na forma pronto uso, mas pode ser diluído com água. 1 Litro de Glifosato para até 20 litros de água.

L-glufosinato

Trata-se do L-glufosinato, que é apontado por especialistas como o “próximo produto líder”.

o melhor horário para aplicação de herbicidas está associado às horas com temperaturas mais amenas e umidade relativa do ar superior a 60%. Essas características ocorrem no período da manhã e no final da tarde.

Dosagem: Usar em torno de 30ml de calda por m²,com isto, cada litro de calda pode render até 30m² de área. Para ervas daninhas de difícil controle, fazer 2 a 3 aplicações anuais.

Quanto tempo leva para o glifosato fazer efeito? Em grande parte das plantas daninhas a ação do glifosato começa imediatamente e a morte da planta ocorre lentamente, entre 7 e 14 dias após a aplicação.

Sim, é permitida, porém, foi somente em 2018 que foi assinado um acordo entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) que autorizou os engenheiros agrônomos a receitar a aplicação em mistura de defensivos.

Dicamba é o nome comercial de um herbicida da Basf que tem como princípio ativo o glufosinato de amônio, produto concorrente ao glifosato - e, portanto, ao Roundup da Monsanto.

A mistura em tanque de glyphosate+atrazine+simazine (1080+1250+1250 g ha-1) aplicada em pós-emergência apresentou 260% de incremento na maior produtividade de grãos ao se comparar com ausência de controle, sendo essa a melhor opção para o controle de papuã em milho resistente ao glyphosate.

No momento da diluição do produto no tanque, algumas etapas devem ser seguidas. Inicia-se por encher o tanque do pulverizador com pelo menos 70% da sua capacidade com água. Em seguida, deve ser ligado o sistema de agitação do mesmo e adiciona-se o herbicida aos poucos para uma boa diluição.

1 litro na forma pronto uso é suficiente para ser aplicada numa área de 30 m², em jardinagem amadora. Quando dá aplicação deve-se observar uma distância de no mínimo 40cm de outras plantas. Pode se diluir 25ml por litro de agua.

– Redução da penetração foliar: os herbicidas inibidores de lipídios não devem ser misturados com 2,4-D, bentazon, chlorsurfuron, chlorimuron, imazaquin, imazethapyr, etc.

1 Litro de Glifosato para até 20 litros de água.

Chuva e herbicida, definitivamente não combinam, segundo o especialista. A molécula do herbicida leva um tempo para agir na planta. Depois de aplicado, o produto deve agir entre três a quatro horas com um tempo firme. “É muito importante que não chova para ter uma boa penetração do herbicida”, diz Pires.