Pode falar Laroye para pomba gira?

Perguntado por: mbarbosas . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Laroyê é a saudação destinada à Pomba Gira, que em português significa "Salve!".

Suas oferendas são o champanhe, o vinho, as bijuterias e os batons. A saudação à Pomba-Gira é "Laroyê".

Laroiê Exu!
A clássica saudação utilizada tanto para os Exus como para Pombagiras, é um termo que tem sua origem no grupo africano étnico-linguístico nagô-iorubá, e remete a algo como 'Salve o mensageiro', 'Olhe por mim Exu' e 'Me guarde'.

A expressão “Laroyê, Exú”, por exemplo, que significa “Salve, mensageiro!”, foi muito utilizada em comentários nas redes sociais após notícias da vitória da Escola de Samba Acadêmicos da Grande Rio no carnaval deste ano.

Laroyê ou laroiê é uma palavra de origem Yorubá que não possui uma tradução ao pé da letra em língua portuguesa. De forma aproximada, significa “olhai por mim”, “me guarde”.

Encha um pote de barro pequeno com sal grosso e enterre seis pimentas dedo-de-moça nele. Ao lado do pote, acenda uma vela roxa sobre um pires, com cuidado para não se queimar, e ofereça a uma Pombagira pedindo proteção.

Pomba gira e São Cipriano, façam ele, (nome da pessoa amada), ficar agoniado, louco, sofrendo e pensando em mim 24 horas, sem conseguir me esquecer um minuto do seu dia, até me procurar, e a partir de agora, ele, (nome da pessoa amada), não terá paz e sossego nessa hora bendita por estar longe de mim (seu nome). Amém.

A primeira coisa necessária para se conectar com Pomba Gira é ter um objetivo claro e benéfico, pois, segundo Kélida, Pomba Gira que é Pomba Gira não vai praticar o mal a ninguém em troca de uma vela ou de um presente. É possível pedir ajuda com relação a amor, dinheiro, negócios, família e até saúde.

"Laroyê, Exu", que também pode ser escrito como "Laroiê, Exu", é uma expressão usada como saudação à entidade Exu. Ela pode ser traduzida como "Salve, mensageiro", com uso sendo comum em rituais do Candomblé e da Umbanda.

O que oferecer a pomba gira? O mais comum é fazer o padê (farofa de dendê), com bifes e cebolas. Encha um pote de barro pequeno com sal grosso e enterre seis pimentas dedo-de-moça nele. Ao lado do pote, acenda uma vela roxa sobre um pires, com cuidado para não se queimar, e ofereça a uma Pombagira pedindo proteção.

Conta-se que Iemanjá aceita os presentes quando as pequenas embarcações navegam um pouco e depois de um tempo afundam. Caso as oferendas entregues voltem para a pessoa, quase intactas ou totalmente completas, é porque o orixá não aceitou o que recebeu.

A incorporação da Pomba-gira e sua gestualidade abrem espaço para a experiência ritualizada destes momentos. Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada da Pomba-gira limpa, descar- rega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos.

Okê Oxossi ou Okê Arô

Nas religiões de matrizes africanas, como é o caso das umbandas e candomblés, a figura da pomba gira foi surge a partir da Bombogira, um exu masculino.

Axé significa "força, poder" mas também é empregada para sacramentar certas frases ditas entre o povo de santo, como por exemplo: Eu digo: - "Eu estou muito bem." Outro responde: -"Axé!" Esse "axé" aí dito equivaleria ao "Amém" do Catolicismo ("que Deus permita").

Já os Exus e as Pombogiras gargalham não apenas por alegria. Suas gostosas gargalhadas são também potentes mantras desagregadores de energias deletérias, emitidos com o intuito de equilibrar especialmente pessoas e ambientes.

A expressão MOJUBÁ ou EXÚ MOJUBA é uma “saudação de encontro” ou a própria saudação,proveniente do Candomblé convida à compreensão, ao diálogo e a permanência dos encontros.

Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas “giras de desenvolvimento”, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.