Pode dar atum em lata para bebê?

Perguntado por: imedeiros . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Por isso antes dos 2 anos não se deve oferecer atum (nem nenhum peixe da lista dos peixes com elevado nível de mercúrio).

Pediatra super ligado na questão nutricional, Flávio Melo indica oferecer sardinha já na introdução alimentar do bebê. É um peixe mais barato e cheio de boas propriedades nutricionais. A sardinha é rica em ômega 3. Em especial, o DHA, que é muito importante para o desenvolvimento cerebral do bebê.

Por esta razão hoje em dia é aceitável que o peixe possa ser introduzido na alimentação do bebé a partir do sexto mês, com a oferta inicialmente de peixes magros tais como pescada, linguado, solha ou faneca. Progressivamente poderá recorrer a outras opções, nomeadamente maruca, cherne, pargo, robalo ou dourada.

Se você optar por comprar o atum ou sardinha em óleo, os metais pesados se acumularam no óleo, o qual deve ser descartado na hora do consumo! Então na hora de ir às compras, opte pelos em óleo e descarte o óleo na hora d consumir.

Nesse sentido, o atum em óleo é uma melhor opção, pois quando o peixe é enlatado com água, se houver presença de metais, eles ficam depositados nele e, durante o consumo, eles entram em contato com o organismo. Em contrapartida, a opção em óleo é ideal, pois o óleo será descartado e, junto dele, os metais também.

O atum é um conhecido aliado das pessoas que procuram uma dieta de emagrecimento saudável. Saboroso e fácil de encontrar, o alimento é rico em ômega 3, substância mantenedora da saúde cardiovascular, e ferro, que melhora o sistema imunológico.

Mas, se for para optar por um tipo de atum em lata, prefira aquele conservado em óleo e lembre-se: o óleo da lata deve ser descartado antes do consumo do peixe para diminuir sua quantidade de metais e sódio. Outra dica essencial é observar se a lata do atum está íntegra no momento da compra, sem amassados.

O atum não se recomenda em crianças menores de 18 meses. O atum é um tipo de peixe azul muito saudável apesar de produzir bastante alergia e ser de difícil digestão. O atum não se recomenda em crianças menores de 18 meses.

Mas afinal, bebê pode comer bolacha? A resposta é não! As bolachas estão na listinha de alimentos que não devem ser oferecidos para os bebês.

biscoito de polvilho

A partir de um ano o bebê pode vir a consumir o biscoito de polvilho, desde que ele não possua gordura hidrogenada na composição. A maioria que encontramos no mercado possui esse tipo de gordura em sua composição.

Devido a presença de sódio, os enlatados como o atum não devem ser oferecidos. Os peixes salgados, do tipo bacalhau também não. Peixes com espinhos também não devem estar no cardápio do bebê porque podem aumentar o risco de engasgo e machucar a boca do bebê.

Os alimentos que não estão na lista, têm níveis médios de mercúrio. O que significa que devem ser oferecidos com moderação. São eles: o pargo, o tamboril o bacalhau, o peixe vermelho e o atum em lata.

2 – Salmão
Além da proteína e do ômega 3, o salmão também é fonte de vitamina D. Sem espinhos, é uma excelente opção de peixe para bebês desde os 6 meses.

Em relação às vitaminas, existe mais vitamina A, B3 e B6 no atum, ao passo que o teor de ácido fólico, vitamina B12 e vitamina D é mais elevado na sardinha. Quanto aos minerais, apresenta maior quantidade de potássio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro e zinco, e níveis menos exagerados de sódio.

O atum conservado em óleo possui mais calorias, mais ômega 3 e vitamina D que o conservado em água. Portanto, prefira sempre o atum conservado em óleo mesmo que tenha um pouco mais de calorias e não se esqueça de escorrer bem o óleo antes do consumo!

Quanto escolher a versão sólida é porque o atum ralado é feito com as piores partes do peixe. Então, na hora de escolher o atum enlatado, prefira o atum sólido em azeite de oliva ou óleo e com baixa concentração de sódio.

No ser humano, o mercúrio pode causar danos neurológicos e provoca efeitos na saúde reprodutiva, por isso a preocupação sobre o consumo de atum é maior em mulheres grávidas e crianças. Em casos graves, a substância pode levar à cegueira, ao impedimento cognitivo e ao mau funcionamento pulmonar.

Duas porções de atum por semana são suficientes para reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue. Quanto mais triglicerídeos uma pessoa possui, mais gordura ela carrega. Além disso, altos níveis da substância indicam que as taxas do colesterol ruim, LDL, estão altas, e as do colesterol bom, HDL, estão baixas.