Pode comer urânio?

Perguntado por: lmagalhaes . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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O urânio é por si mesmo um elemento tóxico, afetando principalmente aos rins. Isso deve-se ter presente quando se maneja seus minerais. Além disso, tanto seus minerais como aqueles de tório apresentam basicamente três tipos de riscos devido a sua radioatividade.

O uso mais difundido é a produção de bombas atômicas, mas urânio enriquecido também serve a fins mais pacíficos. O metal é um importante gerador de energia elétrica e é usado como combustível em reatores que ajudam desde propósitos médicos (no tratamento de alguns tipos de cânceres) até o mercado agrícola.

O urânio é retirado da terra e triturado. Sob ele, então, se joga uma solução ácida, que separa o urânio do minério. Esse processo resulta num líquido chamado de licor de urânio. Depois de filtrado e decantado, esse líquido se transforma em um concentrado, o yellowcake, que é o urânio natural em forma de pasta.

1 kg de lenha produz cerca de 1 Kwh de eletricidade; 1 kg de carvão produz cerca de 3 Kwh de eletricidade; 1 kg de óleo produz cerca de 4 Kwh de eletricidade; 1 kg de urânio natural produz cerca de 50.000 Kwh de eletricidade; 1 kg de plutônio produz cerca de 6.000.000 de Kwh de eletricidade.

O epidemiologista Marco Rego, responsável pelo estudo do impacto da mineração de urânio sobre a saúde das populações e trabalhadores da Indústria Nuclear Brasileira (INB), proprietária da mina de urânio, revelou que um estudo preliminar apontou aumento da mortalidade por leucemia, câncer de tireoide e do sistema ...

O urânio é normalmente associado à energia nuclear e à construção de poderosas armas de destruição em massa. Sem dúvidas, ele é um elemento químico de uso exclusivo dos governos e das Forças Armadas e que não pode ser adquirido por um cidadão comum.

Austrália

1. Austrália. Embora a Austrália seja o segundo maior produtor mundial de urânio, depois do Cazaquistão, ela lidera a classificação da maior reserva mundial de urânio. A jóia da coroa da Austrália é a Mina Represa Olímpica, o maior depósito de urânio conhecido do mundo.

O autor da denúncia, cuja profissão e identidade não foram reveladas pela polícia, acrescentou que os suspeitos propuseram vender o material "utilizado para dispositivos bélicos", de acordo com registros policiais, por US$ 90 mil o quilo (cerca de R$ 422 mil).

O polônio é um elemento químico 400 vezes mais radioativo que o urânio. Ele foi descoberto pelo casal Curie, em 1898, em minérios de urânio.

Uma vez que um elemento químico se torna reativo passa a emitir radiação, independente de seu estado físico, de fatores químicos, da temperatura e pressão em que se encontra. Isto porque a radioatividade não está relacionada com a eletrosfera do átomo, e sim com seu núcleo.

Hoje a exploração de urânio no país ocorre apenas em Caetité (BA) —antes houve em Poços de Caldas, em Minas Gerais, onde há uma série de problemas denunciados, como o aumento do índice de câncer, contaminação de água e acúmulo de rejeitos radioativos.

3 anos

Após 3 anos, cerca de 75% do urânio-235 desaparece, sendo substituído pelos produtos de fissão (como o estrôncio-90 e o famoso césio-137) e por outros elementos químicos (como o plutônio, o netúnio e outros isótopos do urânio), originados quando o urânio emite radioatividade ao invés de sofrer fissão.

O urânio é representado pelo símbolo "U" e é composto majoritariamente pelos isótopos U-235 e U-238. 99,7% do urânio é composto pelo isótopo 238 e apenas 0,7% pelo isótopo U-235. Esse elemento foi descoberto na Alemanha no ano de 1789 e seu nome foi uma homenagem ao planeta Urano, descoberto 8 anos antes.

O urânio possui, atualmente, 23 isótopos conhecidos, sendo que todos são radioativos. Porém, na natureza, todo o urânio encontrado é uma mistura dos isótopos 238U (99,2745% em massa), 235U (0,720% em massa) e 234U (0,0055% em massa).