Pode chorar na audiência?

Perguntado por: afrutuoso . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Jamais esconda informações do seu advogado. Somente ele pode lhe ajudar; Evite atitudes emocionadas, como falar alto ou chorar.

Em uma audiência, se a intenção é se referir ao magistrado de maneira solene, é correto tratá-lo por “Excelência” ou por “Meritíssimo juiz”.

É indicado comparecer com roupas formais, tanto para mulheres quanto para homens. É indicado aos homens que se vistam de terno, com calça social e gravata, se possível. Às mulheres, terninhos vão bem, ou, caso não tenham, é melhor apostar na discrição, com roupas de cor neutra e sem decotes extravagantes.

Como a audiência de conciliação de julgamento é um procedimento formal, é preciso observar, então, a ordem na hora da produção de provas. Os primeiros a fazerem o depoimento, desse modo, serão os peritos. Em seguida, o autor e o réu prestam seu depoimento pessoal. Por fim, as testemunhas devem falar.

O despacho pessoalmente com o juiz pode ser uma boa alternativa para acelerar o processo. Dessa forma, o advogado responsável pelo caso pode conversar diretamente com o magistrado. Essa é uma boa chance para explicar a urgência ou a prioridade do caso e buscar esclarecer os pontos essenciais do processo.

4 dicas para evitar o nervosismo na hora de apresentar trabalhos acadêmicos

  1. Prepara-se para o tema que será apresentado. Prepara-se diante do tema a ser apresentado, assista filmes e vídeos curtos. ...
  2. Planeje uma ordem cronológica dos fatos. ...
  3. Segure uma caneta na hora da apresentação. ...
  4. Mantenha a calma.

A regra, então, é a seguinte: quando um indivíduo for ouvido como testemunha em um processo penal, as partes (acusação e defesa), de forma direta, devem realizar as perguntas que entenderem pertinentes ao caso. Se as perguntas forem repetitivas, indutivas ou não tiverem relação com os fatos, o juiz as pode indeferir.

Não existe legislação que obrigue a utilização de pronome de tratamento, LOGO, não há ilícito civil ou infração penal em deixar de chamar alguém por pronome de tratamento ou título acadêmico. Simples assim.

A melhor forma de convencer o juiz, é mostrar para ele que se ele não conceder a tutela aquele momento o seu cliente pode ter um prejuízo. Você deve mostrar qual é o prejuízo, não somente alegar.

FAÇA ANOTAÇÕES
Ao estudar o processo, separe uma folha para fazer anotações, rascunhar algumas perguntas, grifar o que for importante, enfim, para te ajudar na hora da audiência. Essa folha será o seu guia e ajudará a organizar os pensamentos e decisões, especialmente no momento de ouvir as testemunhas.

Ocorre que há a possibilidade de essa audiência UNA ser desmembrada em 3, quais sejam, INICIAL (em que somente ocorrerá a tentativa de conciliação e o recebimento da defesa), INSTRUÇÃO (em que será realizada a oitiva das partes e testemunhas e as razões finais) e JULGAMENTO (em que será proferida a sentença).

As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida.

É o Juiz quem dirige a audiência e, portanto, é recomendável que as partes e testemunhas portem-se de forma educada.

Durante uma audiência, contudo, exige-se determinado comportamento por parte dos presentes, visando manter a ordem e a prática da justiça.
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5. Passe uma boa imagem profissional

  1. Postura cordial;
  2. Educação;
  3. Tom de voz adequado;
  4. Firmeza nas palavras.

Na audiência de conciliação o Juiz pode fazer perguntas às partes, mas com o objetivo de entender melhor a situação, até mesmo para tentar sugerir alguma reflexão sobre possível acordo.

Mantenha a calma e lembre-se que seu compromisso é com a verdade e não com as partes. Por isso, tenha em mente que tudo que você disser ficará registrado e, posteriormente, poderá ser utilizado em outro processo.

Nos Tribunais Regionais do Trabalho, o acórdão costuma ser rápido, cerca de 5 meses. No Superior Tribunal de Justiça, o julgamento demora cerca de 8 meses.

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