Pode casar na Igreja Católica e evangélica?

Perguntado por: lluz . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Se um dos dois é católico, este deve ser batizado. Mas quando um dos noivos é de outra religião, este não está obrigado ao batismo para que possam realizar a união pela igreja católica, neste caso é necessária uma autorização especial para casamentos “mistos” ou de “diferentes cultos”.

Diferente do católico, no casamento evangélico não há juramento, e sim um compromisso de amor, fidelidade e respeito mútuo. Mas as diferenças não param por ai: a cerimônia evangélica é mais informal geralmente destituída de ritos tradicionais.

O casamento entre cristãos de denominações diferentes é chamado pelos católicos de casamento misto (mixta matrimonia) e é celebrado quando um dos cônjuges não é católico, mas foi batizado validamente, a partir das diretrizes católicas.

A resposta para essa dúvida é sim, quando o celebrante fez o curso de ministro religioso e é membro ativo de uma igreja, assim ele fica autorizado a celebrar o casamento religioso com efeito civil.

Em geral, não é cobrada nenhuma taxa para a realização da cerimônia entre membros da igreja, mas isso pode variar de instituição para instituição. Geralmente, é aconselhável que os noivos sejam batizados, mas isso não é uma exigência.

Uma boa alternativa são as celebrações ecumênicas, que adotam noivos de diferentes religiões cristãs! Esta é uma cerimônia mista, na qual os noivos contam com dois celebrantes, um de cada religião, que se responsabilizam pela condução do casamento segundo suas próprias tradições.

O pedido de anulação não é um divórcio — a Igreja considera que o casamento é um vínculo indissolúvel. No entanto, o matrimônio pode ser anulado se for comprovado que ele nunca foi válido.

Isso ocorre, pois, no catolicismo o casamento deve ser mantido até a morte de um dos cônjuges, ou seja, não é possível a realização do divórcio.

O casamento envolve proximidade espiritual, emocional e física. No Velho Testamento, aprendemos: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24). O marido e a mulher devem ser unidos em tudo o que for possível.

A família é sagrada. Ela sempre exigiu o casamento na Igreja, porque é um sacramento, e sempre pede que haja o casamento no civil para que se garanta no futuro o direito dos filhos aos bens dos pais.

Qualquer que seja a religião, todos concordam em descrever o casamento como uma ideia divina. “Na fé cristã o matrimônio é um sacramento na teologia da Igreja Católica, é um sinal sensível e eficaz da graça de Deus e por meio do qual se concede a vida divina”!

Muitas noivas estão optando por fazer casamentos duplos, reunindo dois casais na mesma cerimônia.

Os casos de anulação são: ausência de idade mínima; ausência de autorização para casamento de menor; vicio de vontade; incapacidade para manifestar consentimento; realizado por procuração que foi revogada; e, incompetência da autoridade celebrante.

Castidade significa pureza sexual. Para ser casta, a pessoa deve ser moralmente limpa em pensamentos, palavras e atos. Significa não ter nenhuma relação sexual antes do casamento. Também significa completa fidelidade entre marido e mulher no casamento.

O Concílio de Trento (1545-1563) ratificou definitivamente o celibato como uma lei obrigatória a todos os clérigos da Igreja Latina Ocidental. Hoje, muito tem se questionado o celibato, atribuindo a ele todas as causas das imoralidades que acontecem no seio da Igreja.

Segundo dados oficiais do CAGED, o salário médio de um padre no Brasil é de R$ 2.476,27, para uma jornada de 39 horas semanais de trabalho. Em geral, a faixa salarial de um padre pode variar entre R$ 1.961 e R$ 6.450,76, que é o teto salarial.