Pode andar com gesso no pé?

Perguntado por: ubrito . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Gesso colocado na perna até os dedos do pé. Serve para fraturas da perna, do tornozelo e pé. Também pode ser utilizado para andar, dependendo da indicação.

Se você retirar o gesso antes da hora, irá atrasar a consolidação do osso e ele demorar mais para colar. Além disso, o osso também pode ficar torto, pois ao retirar o gesso antes da hora, ele desvia para o lado ou para cima e o seu braço ou a sua perna podem ficar tortos.

O tempo médio que o paciente deve permanecer com o gesso é de 6 a 8 semanas, que é o tempo médio para cicatrização do osso, ou seja, para o osso colar.

Não apoie o pé ou coloque peso sobre ele
O médico possivelmente indicará que você mantenha o pé quebrado em repouso e qual a posição que ele deverá ficar. Essa orientação precisa ser seguida para que o osso não seja forçado durante a recuperação, por isso, nada de ficar andando de um lado para o outro.

O osso oscilar é normal, o tratamento conservador imobiliza parcialmente o osso. Porém se sentir a perna folgada no gesso, pode ser necessário trocar o gesso por um mais justo.

Osso Colado – Consolidação Clínica
A princípio pode-se dizer que o seu osso consolidou (colou) clinicamente quando existe uma melhora da dor parado e em movimento, quando não tem dor ao encostar no local fraturado, quando se movimenta o local que tinha fratura e você não sente o movimento entre os ossos.

O calo ósseo quando sadio não doí - o que pode doer é a falta de consolidação completa do osso, a falta de reabilitação adequada com atrofia muscular e sobrecarga articular ou tendinosa, alguma lesão de estrutura de partes moles na cicatriz, ou ainda a proeminência na pele de algum material de síntese óssea.

O tempo de recuperação varia com a lesão, sendo que a maioria dos pacientes começa a andar 45 dias após a fratura. O tempo de recuperação para o trabalho e esportes pode variar de 2 meses a 1 ano.

A recomendação mais aceitável para casos de atadura e gesso é de que o colaborador seja remanejado para atividades administrativas como: atualização dos procedimentos da área, gestão de arquivos, desenvolvimento de padrões operacionais, apresentações, treinamentos.

Durante o tratamento de lesões e fraturas em geral, a bota ortopédica pode até substituir o gesso. A grande diferença é que o gesso só é retirado no final do tratamento, já a bota pode ser retirada várias vezes pelo paciente.

EM RESUMO: Tala é quando a imobilização não envolve totalmente o membro, funcionando como uma espécie de calha. Já o gesso é quando envolve toda a circunferência do membro. O tempo de utilização da tala normalmente é menor que o do gesso, mas depende do tipo de lesão.

O tipo de lesão ligamentar ou óssea e o local da fratura são os mais importantes. Assim, note que é prejudicial a retirada o gesso antes da recomendação e sem supervisão de um médico ortopedista, pois o osso pode ainda não ter se consolidado completamente e qualquer impacto na região poderá agravar a situação.

A placa de gesso é comercializada em m² (metro quadrado). O peso médio por placa 5,8Kg, sendo que, o peso de 1 m² de placas é igual a 16,11Kg e 1 ton (uma tonelada) de placa são 62m² que corresponde aproximadamente 172 placas.

Na maioria das fraturas, o gesso serve como tratamento temporário, ou seja, até que o paciente seja encaminhado ao ortopedista (transporte) ou até que o médico ortopedista decida qual será o tratamento definitivo. Apenas em alguns casos o gesso funciona como tratamento definitivo.

Em primeiro lugar, é recomendado que se aplique gelo no local ou uma pomada analgésica para controlar a inflamação; logo em seguida, é preciso enfaixar a área e descansar os pés. A indicação mais adequada é que se busque ajuda médica de imediato, de preferência, especialistas em pé e em tornozelo.