Para quem vai o dinheiro da Lei Paulo Gustavo?

Perguntado por: lmachado2 . Última atualização: 29 de abril de 2023
4.9 / 5 17 votos

A Lei, cujo título rende homenagem ao ator e humorista Paulo Gustavo, falecido em maio de 2021, vítima de Covid-19, terá um repasse direto de R$ 3,8 bilhões, o maior valor da história do país destinado ao setor cultural.

A lei prevê repasses a estados, municípios e ao Distrito Federal para ações emergenciais do setor cultural, duramente atingido pelos efeitos econômicos da pandemia. São beneficiados projetos nas áreas de música, dança, pintura, escultura, cinema, fotografia, artes digitais.

A lei prevê o repasse, de forma descentralizada, de R$ 3,86 bilhões para fomento do setor cultural de forma a atenuar os efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. Atualmente, segundo aquela norma, os entes federativos estão autorizados a gastar o dinheiro apenas até 31 de dezembro de 2022.

Recursos da Lei Paulo Gustavo chegarão a todos os estados e municípios; confira tabela de valores. A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) vai distribuir mais de R$ 3,8 bilhões para investimentos em cultura a estados, municípios e ao Distrito Federal.

A Lei Paulo Gustavo, que homenageia o humorista que morreu vítima da covid-19 em maio de 2021 , autoriza o repasse de cerca de R$ 3,86 bilhões de recursos federais a estados e municípios para o fomento de atividades culturais. O objetivo é atenuar os prejuízos acumulados por esse setor ao longo da pandemia.

O incentivo pode ser feito por doação ou por patrocínio, com ou sem publicidade de quem investiu o dinheiro. O investidor deposita o valor em uma conta bancária que é criada pelo Ministério da Cultura especificamente para o projeto e retira um recibo para poder abater o valor do Imposto de Renda.

A Lei Complementar (LC) nº 195, de 8 de julho de 2022, é conhecida popularmente como Lei Paulo Gustavo (LPG), em homenagem ao artista de mesmo nome, vítima de Covid-19.

Para iniciar o cadastro de um Plano de Ação, o usuário com perfil de Gestor Recebedor FaF - Nível 1 ou 2 deve clicar no menu “Plano de Ação”. Para iniciar o cadastro de um Plano de Ação, o usuário com perfil de Gestor Recebedor FaF - Nível 1 ou 2deve clicar em “Adicionar”.

O Plano de Ação referente a implantação da Lei Paulo Gustavo foi aprovado pelo Governo Federal, segundo informou a Fundação Lagunense de Cultura, na última quinta-feira, dia 15.

A lei complementar fixa normas para a cooperação entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, conforme a Constituição. O quórum para aprovação de projeto de lei complementar é maioria absoluta das duas Casas do Congresso (41 senadores e 257 deputados).

A medida autoriza a União a destinar até R$ 3,862 bilhões para o setor, como previsto na Lei Paulo Gustavo. Já a Lei Aldir Blanc autoriza destinação para os estados e municípios no valor de no máximo R$ 3 bilhões por ano.

Apoio as reformas, a restauros, a manutenção e a funcionamento de salas de cinema (públicas ou privadas), bem como de cinemas de ruas e itinerantes; Capacitação, formação e qualificação no audiovisual, apoio a cineclubes e a festivais e mostras; Apoio as demais áreas da cultura que não o audiovisual.

A Lei Rouanet permite que pessoas físicas e jurídicas direcionem parte de recursos que seriam destinados ao pagamento de Imposto de Renda para o setor cultural. Dessa forma, produtores e artistas recebem patrocínio por meio da isenção fiscal do Imposto de Renda. O projeto precisa ser aprovado no Ministério da Cultura.

A Lei Rouanet permite que pessoas físicas e jurídicas destinem para o setor cultural parte de seus recursos que antes seriam destinados ao pagamento do Imposto de Renda (IR). Assim, possibilita que tanto artistas quanto produtores culturais possam obter patrocínio por meio da isenção fiscal do IR.