Para que servia as cores na pintura Ndebele?

Perguntado por: lgois . Última atualização: 19 de maio de 2023
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As cores na pintura Ndebele funcionaram como código para o povo daquelas comunidades durante o apartheid, indicando perigo ou o fim de um período dificil.

Ndebele no Zimbábue O povo Ndebele está amplamente disperso no Zimbábue e na região Transvaal da África do Sul e é descendente da mesma tribo que o povo Zulu e Xhosa.

“Nem sequer pensei nisso, de viajar por todo o mundo através do meu trabalho”, reconhece, confessando ser “apenas uma pessoa com um sonho”, o de “construir uma escola de artes” na sua aldeia, para poder ensinar a arte Ndebele “a rapazes e raparigas” e manter “viva” a tradição.

As pinturas das casas deste povo, sejam redondas (parecendo ocas) ou quadradas, sempre com teto de palha, expressam-se através das cores gráficas e dos desenhos geométricos coloridíssimos.

Resposta verificada por especialistas
A utilização das cores era justamente pra afirmar a cultura em meio a segregação daquele período, fortalecendo a preservação cultural.

A pintura das fachadas e muros das casas é um privilégio exclusivo das mulheres Ndebeles. A pintura é a forte expressão individual da identidade das mulheres e o que diferencia uma mulher das outras é o estilo da pintura, o motivo, a composição e a escolha das cores.

Na tradição africana, os “griots" (dizemos griôs) e “griottes” (mulheres) são contadores de histórias, muito sábios e respeitados nas comunidades onde vivem.

Os griots são contadores de história, cantores, poetas e musicistas da África Ocidental. São muito importantes para a transmissão dos conhecimentos dentro das culturas de diferentes países africanos, sendo também referidos como jali (em mandês), guewel (em wolof), iggawen (em hassania) ou arokin (em iorubá)¹.

Atualmente, os zulus habitam a região do continente africano que abrange territórios correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique.

Na região do Vale do Ribeira, na área de Mata Atlântica entre São Paulo e Paraná, diversas comunidades Guarani-Mbyá e Tupi-Guarani resistem com o propósito de viver de acordo com o modo de vida tradicional.

Resposta. Resposta: Como todo artista ele busca q as pessoas entenderam o q ele sente por determinado tema.

Essas pinturas estão intimamente ligados com a antiga tradição de decorar as casas por ocasião do rito de passagem para os meninos. Entre dezoito e vinte anos de idade, os jovens da tribo vai para "uma escola de circuncisão", o ritual que confirmou a sua passagem para a vida adulta.

Esther Mahlangu é outra artista que ficou conhecida no Brasil por criar a estampa de um modelo de sapatilha para uma marca de calçados de plástico, com imagens características de seu povo. A Artista Sul-africana Esther Mahlangu de 85 anos, nascida em 1935, pertence à comunidade Ndebele de Gauteng, ao norte de Pretória.

O muralismo foi cultivado nas civilizações grega e romana, embora destes tenham restado poucos exemplares, entre os quais se destacam os encontrados nas ruínas de Pompéia e Herculano. A técnica também foi muito empregada na Índia nos murais das cavernas de Ajanta, e na China da dinastia Ming.

Resposta verificada por especialistas. O que o autor quis dizer é que na África há, ou havia, uma outra forma de compreender os sujeitos, que não eram analisados de maneira totalmente individual e isolada mas sim em uma associação estreita com o lugar de onde aquela pessoa havia vindo e qual cultura era a sua "mãe".

O título "As Áfricas que limitam a África" faz uma referência a diversidade de situações, culturas, tribos, religião... enfim, a toda a diversidade que compõem a África, existindo assim na verdade várias "áfricas" distintas dentro do mesmo continente.

Griots são pessoas que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias, fatos históricos e os conhecimentos ao seu povo. Elas e eles ensinavam a arte, o conhecimento de plantas, tradições, histórias e davam conselhos aos jovens príncipes na África.

Responsáveis por guardar e transmitir a história dos reis e de seu povo, o griot é treinado na arte da palavra desde a infância e entre eles existem os que exercem o ofício de historiadores, genealogistas, contadores de histórias, poetas, músicos que cantam e tocam o tanta e o kora e os caçadores.

Na África Ocidental, o termo “Griot” denomina pessoas que têm a atribuição de transmitir a história de seu povo por meio da tradição oral.

A palavra griô tem origem na tradição oral africana, utilizada para designar mestres portadores de saberes e fazeres da cultura, esses transmitidos oralmente.

O termo griô tem origem nos músicos, genealogistas, poetas e comunicadores sociais, mediadores da transmissão oral, bibliotecas vivas de todas as histórias, os saberes e fazeres da tradição, sábios da tradição oral que representam nações, famílias e grupos de um universo cultural fundado na oralidade, onde o livro não ...