Para que servem os escravos?

Perguntado por: lneves . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.1 / 5 6 votos

Aqui os escravizados foram destinados ao trabalho nos latifúndios de cana de açúcar, nas minas de ouro e diamantes, nas fazendas de café ou mesmo no trabalho doméstico ao longo dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX.

Os escravos domésticos trabalhavam diretamente para seus proprietários ou "por aluguel", quando realizavam as funções destinadas na residência de outrem mediante ao pagamento de quantia estipulada por seu senhor.

O uso de escravos tinha até mesmo uma grande importância social ao conceder mais tempo para que os homens livres tivessem tempo para participar das assembléias, dos debates políticos, filosofar e produzir obras de arte.

Casos de trabalho escravo no Brasil atual

  • produção de café, soja, cana-de-açúcar e frutas;
  • criação de gado;
  • produção de carvão;
  • extração de minérios;
  • construção civil;
  • indústrias têxteis.

O trabalho dos escravos africanos, a princípio, foi utilizado para atender as demandas da produção de açúcar nos engenhos. A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Em 1867, a taxa anual era de 10 mil-réis por escravo na cidade do Rio, 8 mil-réis nas capitais das províncias e 4 mil-réis nas vilas e povoações.

Podem-se distinguir dois tipos de trabalho escravo com características próprias: o produtivo, nas lavouras ou nas minas, e o doméstico.

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).

A forma de moradia das populações escravizadas, conhecidas por senzalas, estavam diretamente relacionadas à casa-grande. Enquanto os senhores e suas famílias viviam sob a casa-grande, escravizados serviam a eles e moravam em habitações com poucos recursos e conforto.

A mão de obra escrava se mostrou fator determinante na exploração da cana-de-açúcar, o que possibilitou a defesa do território por parte dos portugueses. Outra fonte de lucro era o próprio tráfico negreiro, que possibilitou enormes ganhos à Coroa portuguesa.

Quarenta e seis centavos de real: este é o preço de uma pessoa escravizada no Brasil, proporcionalmente.

Dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho demonstram que essa prática ocorre principalmente no estado do Pará, de onde o ministério recebe a maior parte das denúncias. O Maranhão, no Nordeste, aparece como o maior provedor de mão-de-obra escrava no País.

O regime de escravidão no Brasil foi marcado por uma rotina de trabalho pesado e violência, onde os escravizados sofriam punições públicas com frequência. O tronco, o açoite, as humilhações, o uso de ganchos no pescoço ou as correntes presas ao chão, eram bastante comum no período.

A resposta é simples: esses países foram invadidos pelos europeus. Que impuseram sua língua, religião, costumes e a escravidão.

Os negros que não moravam nas ruas passaram a morar, quando muito, em míseros cortiços. O preconceito e a discriminação e a ideia permanente de que o negro só servia para trabalhos duros, ou seja, serviços pesados, deixaram sequelas desde a abolição da escravatura até os dias atuais.

São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.

Após a proibição do tráfico em 1850, o preço médio dos escravos saltou de cerca de 630$000 para 1350$000 em 1854. A partir deste ano, a taxa de aumento do preço é mais baixa e mais ou menos estável até 1877, onde encontramos o ponto mais alto da série.

No período entre 1750-1800, os valores médios dos escravos nascidos na África eram 96$700 réis (calculados sob a quantia de 541 escravos) e das escravas 82$909 (295 pessoas), uma diferença de 14,2%.