Para que serve o pajé?

Perguntado por: ebernardes6 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras. De acordo com as tradições típicas desses povos, o pajé é predominantemente um ancião dotado de poderes sobrenaturais, com a capacidade de prever o futuro, expulsar espíritos malignos e doenças das tribos.

Para a aldeia, o pajé exerce a função de curandeiro e conselheiro. Acredita-se que os pajés tenham conexões sobrenaturais com os espíritos da natureza. Também é conhecido como Xamã. Ou seja, pajé e xamã significam, na prática, a mesma coisa.

Cacique e pajé são dois termos ligados às tradições indígenas, mas com diferentes significados. Enquanto o cacique tem uma função mais ligada à organização e comando da tribo, o pajé é considerado um sacerdote. O pajé é o curandeiro e conhecedor de rituais ligados aos deuses indígenas.

Não há qualquer restrição a quem deseja tornar-se pajé, e sua importância na estrutura da sociedade não é negligenci- ável, diante do grande prestígio de que usufrui o detentor do conhecimento.

O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras. De acordo com as tradições típicas desses povos, o pajé é predominantemente um ancião dotado de poderes sobrenaturais, com a capacidade de prever o futuro, expulsar espíritos malignos e doenças das tribos.

Assim como nasceram os homens, nasceram os pajés. Estes são escolhidos pelas forças da natureza. Os mamaés (espíritos) poderosos, que brincam ao redor da aldeia, os visitam em sonhos e os levam ao universo mágico da cura e da magia. Desde muito jovens, são escolhidos e seu destino selado pelos mamaés.

Xamã (shaman em inglês) é um sacerdote tradicional do xamanismo que possui contato com o mundo dos espíritos, demonstrando particular capacidade de profecia ou cura. Mago, feiticeiro, curandeiro, bruxo, pajé e médico são outros nomes correspondentes.

Para descobrir seu Animal de Poder, é necessário o auxílio de um mestre xamã, porque ele facilita e confirma o encontro da pessoa com esse toten e a guia em toda a jornada de descobrimento.

Os indígenas acreditam que o pajé possui a capacidade de entrar em contato direto com os deuses. Em algumas tribos, os indígenas acreditam que o pajé tem poderes capazes de fazer chover e melhorar a capacidade dos índios durante a caça e pesca.

No Opu, o pajé e a índia estão imersos em fumaça, absortos naquele ritual de cura. A música preenche o ambiente; a marcação certeira dos bastões de bambu batidos contra o chão ressoa pelo ar. A rabeca e o violão conferem um contraponto melódico ao acompanhamento percussivo dos tambores, maracás e bambus.

Nesta quinta-feira, 07, o cantor Antonio Borges de Alvarenga Cacique, que ficou muito conhecido no mundo Sertanejo fazendo dupla com o Geraldo Aparecido da Silva (Pajé), da dupla “Cacique e Pajé” veio a falecer em São Paulo aos 84 anos.

Maria de Lourdes da Conceição Alves, conhecida como Cacique Pequena, é considerada a primeira mulher cacique do Brasil.

"Xamã" parece derivar de çaman, palavra empregada pelos Evenks siberianos para designar os seus especialistas rituais. É análoga a "pajé", derivada por sua vez de termos das línguas tupi-guarani também utilizados na referência a tais especialistas.

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Cacique & Pajé foi uma dupla de cantores de música sertaneja do Brasil formada por Antônio Borges de Alvarenga (Rondonópolis, 25 de março de 1935 — São Paulo, 7 de março de 2019), o Cacique, e Roque Pereira Paiva (Rondonópolis, 22 de agosto de 1936 — São Paulo, 5 de março de 1994), o Pajé.

Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, ele pertence ao povo Kayapó.

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