Para que serve o imaginário?

Perguntado por: rboaventura . Última atualização: 29 de maio de 2023
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O Imaginário pode ser definido, de uma forma simples, como a produção de imagens, ideias, concepções, visões de um indivíduo ou de um grupo para expressar sua relação de alteridade com o mundo.

Imaginário cultural é o “conjunto de símbolos e atributos de um povo ou de um determinado grupo social” (Aurélio, dicionário eletrônico, 2004) e está presente de diferentes formas no dia a dia de qualquer sociedade.

Que apenas existe na imaginação: 1 fictício, irreal, imaginado, inventado, ilusório, utópico, fantástico, fabuloso, fantasioso, imaginoso, quimérico, umbrático.

Para além da concepção sartriana de que a imaginação é a capacidade de elaborar simulacros de objetos apreendidos na materialidade, o imaginário é a capacidade mesma de fundar o real e percebê-lo (O imaginário: ensaio sobre a ciência e a filosofia da imagem e As estruturas antropológicas do imaginário).

Que só pela imaginação se pode alcançar.

O real é o fato de que a marca em si não tem vida e o imaginário em si não tem também.

Sem memória, jamais poderíamos formar/forjar/construir nosso imaginário, do mesmo modo que o imaginário sobre algo ou alguém é essencial para formação de nossa memória.

Podemos citar:

  1. fazer leitura de livros e revistas;
  2. passear em lugares novos;
  3. conferir peças e esquetes com a família;
  4. assistir desenhos e filmes;
  5. conversar sobre assuntos diversos;
  6. ouvir músicas e apresentar instrumentos.

O termo imaginário, utilizado por Lacan depois de 1936, designaria o campo ou o registro da relação dual com a imagem do outro. Deste modo, o imaginário seria um conceito mais amplo que o estádio do espelho, uma vez que diz respeito às conseqüências do fato de que o eu é fundado numa relação especular.

O imaginário infantil é inerente ao processo de formação e desenvolvimento da personalidade e racionalidade de cada criança concreta, mas isso acontece no contexto social e cultural que fornece as condições e as possibilidades desse processo.

Elas podem ser bem definidas como as famosas histórias populares. Estas histórias estão inseridas em sociedades que tem grande afinidade com a própria cultura.

A Teoria do Imaginário de Gilbert Durand identifica nosso conteúdo imagético como fator de extrema relevância na compreensão da complexidade da essência humana.

A cultura (imaterial) indígena vive apenas em suas materializações, visíveis ou invisíveis.

Esses devaneios podem ser desencadeados por eventos da vida real ou estímulos, como ruídos, cheiros, filmes, músicas e tópicos de conversa.

A imaginação flui pelo cérebro na direção oposta do que nossa percepção sobre a realidade. Esta foi a conclusão de pesquisadores da Universidade Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, em uma pesquisa sobre o fluxo das ondas cerebrais.

A imaginação é a faculdade cognitiva de criar imagens mentais que podem ser apoiadas em qualquer um dos sentidos, ou seja, elas não seriam necessariamente apenas de caráter visual, como usualmente tende-se a pensar.

A imaginação fértil é a capacidade de criar imagens mentais claras e vívidas, incluindo personagens, histórias e cenários complexos. Assim, quem tem essa habilidade consegue visualizar as coisas de maneira intensa e detalhada e pode facilmente “se transportar” para mundos imaginários e fantásticos.

Tipos de imaginação

  • Imaginação efetiva. Essa imaginação é a que, basicamente, dá origem a novos conceitos e ideias. ...
  • Construtiva ou intelectual. ...
  • Fantasiosa. ...
  • Empatia. ...
  • Estratégica. ...
  • Emocional. ...
  • Sonhos. ...
  • Reconstrução da memória.

Investir em brincadeiras, brinquedos e jogos que estimulam a criatividade e imaginação infantil também é uma boa estratégia para trabalhar a criação das crianças. Entre elas, é possível encontrar uma diversidade de brinquedos lúdicos, como blocos de montar e jogos de tabuleiro.

Acredita-se que cerca de até 65% das crianças de 7 anos passem por esse tipo de experiência com amigos imaginários. Amigos imaginários parecem servir a vários propósitos normativos, incluindo companhia e amizade.

Na verdade, a literatura indica que as crianças criam amigos imaginários por diversas razões. A maioria o faz pela diversão e pela companhia (Taylor, 1999).