Para que serve o furo na traqueia?

Perguntado por: sneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Permitir a ventilação mecânica (VM); Liberação de obstrução das vias aéreas; Promover higiene brônquica; e. Permitir a ventilação em paciente com disfunção na musculatura respiratória.

Por quanto tempo o paciente pode ficar com a traqueostomia? Esse período pode variar a partir de diversas condições do próprio paciente. Se seu quadro for reversível, o uso da traqueo será temporário. Mas, em alguns casos, o seu uso pode se tornar definitivo.

Nos pacientes com suporte ventilatório prolongado, há grandes benefícios com a realização da traqueostomia, tais como: menor taxa de auto-extubação, melhor conforto para o paciente, possibilidade de comunicação do paciente, possibilidade da ingesta oral, melhor higiene oral e manuseio mais fácil pela enfermagem.

Humanos com ruptura de traqueia geralmente vem a óbito após duas horas do trauma, já os cães e os gatos podem apresentar uma pequena laceração e os sinais clínicos se estenderem durante dias a semanas. Em casos de lacerações mais extensas é necessária uma rápida intervenção, crucial para a vida do paciente.

Gradualmente, é possível recuperar a fala. Para que o organismo se acostume, a retirada da cânula, conhecida como decanulação, é feita gradualmente. Trocando os canos maiores por outros menores, até que seja possível reverter completamente a cirurgia. Aí a área cicatriza e em poucos dias o paciente já volta a falar.

Quando comparado à intubação orotraqueal, a traqueostomia é benéfica, pois facilita a alimentação do paciente, a higiene brônquica, assim como o retorno precoce da fala e entre outros.

A rotina de cuidados com a traqueostomia deve ser rigorosa para evitar graves complicações, como a infecção pulmonar e a asfixia. É necessário sempre retirar a cânula interna para higienizá-la, além de sempre trocar a gaze que fica ao redor do procedimento para limpar a pele do pescoço antes de inserir uma nova cânula.

Na entubação com o TOT, o tubo é inserido dentro da traqueia do paciente através da via oral ou nasal. Já na entubação com tubo de traqueostomia, a inserção da cânula é realizada através de procedimento cirúrgico na região da traqueia.

Traqueostomia temporária e alimentação
O processo deve ser gradual, diminuindo o tamanho da cânula, para permitir que a cicatrização ocorra naturalmente. Se o paciente já fazia alimentação oral com a traqueostomia, deve continuar com os mesmos cuidados durante a transição.

Caso ocorra a saída de comida pelo orifício da cânula de traqueostomia, interrompa a alimentação e procure o setor de emergência do hospital.

Lave bem as mãos antes e depois de realizar os cuidados com a traqueostomia para evitar infecções; • O paciente deve beber bastante líquido, como água, chá e sucos (se não houver contraindicação médica), pois podem contribuir para que as secreções fiquem mais líquidas e fáceis de serem eliminadas através da tosse.

Após uma traqueostomia, o ar entra diretamente na traqueia, eliminando as etapas anteriores. Ademais, esta cirurgia é realizada no centro cirúrgico ou na própria Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com aplicação de anestesia geral.

Cuidando bem, é possível viver de forma saudável com a Traqueostomia.

"Quando se retira pouco a pouco a sedação e a pressão volta ao normal, o paciente sai do coma induzido, voltando ao seu estado clínico base. Pode acontecer de ele continuar em coma, ou acordar progressivamente", explica o médico. Ao sair do coma, os pacientes continuam sendo acompanhados com atenção pelos médicos.

A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em criar uma comunicação da traqueia com o meio externo. É indicada para os casos em que há obstrução das vias aéreas superiores ou necessidade de ventilação mecânica do paciente por período prolongado.

A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer uma abertura na parede da traqueia a fim de facilitar a entrada de oxigênio quando o ar está obstruído. Nessa abertura, é inserido um tubo de metal ou de plástico, chamado cânula de traqueostomia, que pode ou não estar ligado a uma máquina de oxigênio.