Para que serve o dízimo e as ofertas na Igreja?

Perguntado por: evieira . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Em troca, Ele pede que apoiemos Sua obra e que demonstremos nosso amor pelas pessoas. O dízimo ajuda a proclamar o evangelho e edificar o reino de Deus na Terra. Suas contribuições têm o potencial de abençoar a vida de muitas outras pessoas além de sua própria vida.

Pagar o Dízimo e as Ofertas
Ele nos deu um modo de agradecer a Ele por nossas bênçãos. Nossa boa vontade em pagar o dízimo e as ofertas é uma maneira de agradecermos a Ele. Ao pagarmos essas ofertas, mostramos que O amamos e que vamos obedecer a Seus conselhos.

Ao pagar o dízimo, demonstramos gratidão por tudo o que Deus nos deu e Lhe devolvemos parte do que recebemos. O dízimo é usado para construir templos e capelas, traduzir e publicar as escrituras, fazer o trabalho missionário e de história da família e outras maneiras de edificar o reino de Deus na Terra.

Devolver o dízimo é aprender a amar a Deus e ao outro: a Deus porque devolvemos a Ele um pouco do muito que Ele que nos dá, e ao outro porque partilhamos com a comunidade os bens que possuímos. Ao contribuir com o dízimo descobrimos a alegria de servir.

Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).

A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).

A oferta é a visibilidade que o seu público, a sua audiência terão sobre o seu negócio. Esse conceito faz parte da metodologia Máquina de Vendas: previsível, escalável e lucrativo. Antes de definir a sua oferta, é importante definir a base do negócio após a oferta. E, então, define-se o público alvo e a impulsão.

Se os santos dos últimos dias não pagassem o dízimo, os quatro templos que temos aqui [em 1899] nunca teriam sido erigidos e os juízos e estatutos de Deus para a exaltação e glória não poderiam ser observados.

Devolver os dízimos e doar ofertas não são questões financeiras, mas de fé e de espiritualidade. Sempre que a pessoa ou a igreja experimenta um despertamento espiritual os dízimos são devolvidos ao Senhor como alegria e as ofertas doadas com generosidade.

Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.

O catolicismo não estipula valor ou porcentagem para a devolução do dízimo. Muitos, em busca de fundamentar que o dízimo deve ser de 10%, recorrem à passagem do Antigo Testamento que diz: “o dízimo de todo fruto de tuas semeaduras, de tudo o que teu campo produzir cada ano” (Dt 14,22).

Dízimo é obediência à ordem de Deus para que seja entregue a décima parte da sua renda. Oferta: Pagamento voluntário, em dinheiro ou não. Quando você entrega uma quantia além dos 10% do dízimo, é uma oferta. Voto é um compromisso que você assume com Deus por uma causa específica.

Pagar o dízimo demonstra amor a Deus e ao próximo
Deus demonstra Seu amor por nós dando-nos tudo o que temos. Em troca, Ele pede que apoiemos Sua obra e que demonstremos nosso amor pelas pessoas. O dízimo ajuda a proclamar o evangelho e edificar o reino de Deus na Terra.

Os israelitas foram ensinados a adorar a Deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia. Abraão já tinha esse costume (Gênesis 14:18-20), que perdurou no Novo Testamento (Mateus 23:23; Hebreus 7:2). Além dos dízimos, as ofertas também são mencionadas (Êxodo 36:3; Deuteronômio 16:17, 1 Coríntios 16:2).

A primeira menção distinta da palavra “dízimo” na Bíblia encontra-se no primeiro livro do Velho Testamento. Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, saiu ao encontro de Abraão (…) e abençoou-o, e Abraão “deu-lhe o dízimo de tudo” (Gênesis 14:20).

A Igreja Católica institucionalizou a cobrança no Concílio de Macon, em 585, estabelecendo a quantia de 10% das posses dos fiéis. Mas foi Carlos Magno, rei dos francos, que expandiu a prática: conforme alargava seu império no século 9, difundia a cobrança nas regiões conquistadas.

23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque pagais o adízimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 24 Condutores cegos!

Coloque seus dízimos e ofertas em dia com o Senhor. Você sabe que tudo que está escrito acima você já experimentou em épocas de sua história. Um apelo aos que não são dizimistas e ofertantes: Comece hoje mesmo a prática desta boa e bíblica disciplina cristã. Seja daqueles que vivem da generosidade abundante do Senhor.

Apesar da palavra “dízimo” significar dez por cento ou a décima parte de alguma coisa, a Igreja Católica flexibiliza, deixando como critério o que determina o coração do fiel. Nós podemos doar 5%, 3%, 12%, de acordo com a nossa disponibilidade financeira e a vontade de nosso coração.

Dar ofertas pode ser um ato de adoração. A Bíblia diz em Mateus 2:11: “E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra.” Agrada a Deus quando as pessoas dão ofertas.