Para que serve o antibiótico amoxicilina?

Perguntado por: amedeiros6 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Amoxicilina combate infecções causadas por bactérias que podem se manifestar nos pulmões (pneumonia e bronquite), nas amígdalas (amigdalite), nos seios da face (sinusite), no trato urinário e genital, na pele e nas mucosas.

Os efeitos secundários da amoxicilina são pouco comuns e geralmente são passageiros, como náuseas, vômitos e diarreia. É importante que o médico seja informado sobre a alergia à penicilina, já que esse medicamento pode causar uma reação alérgica grave.

Certos alimentos devem ser evitados durante o tratamento com antibióticos, especialmente glúten, laticínios e açúcar. Eles são alergenos muito comuns, especialmente se a droga estiver lutando contra qualquer fonte potencial de inflamação ou processo de doença subjacente.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

Uma metanálise de catorze estudos randomizados que compararam azitromicina e amoxicilina mostrou que a azitromicina apresenta eficácia comparável à da amoxicilina, esta última com ou sem o ácido clavulânico, mas com menor incidência de eventos adversos.

O tempo de utilização varia de acordo com a infecção em questão, bem como a dose. Mas, em geral, a terapia vai de sete a 14 dias. “A melhora dos sintomas costuma ser observada já nos primeiros dias, mas o tratamento deve sempre ser realizado até o final”, orienta Raissa.

O diagnóstico é feito com base no histórico do paciente, na visualização da garganta e na palpação dos gânglios para tentar distinguir se são vírus ou bactérias. As infecções virais costumam apresentar um inchaço maior dos gânglios, enquanto que as amígdalas inflamadas por bactérias ficam maiores e com pus.

Risco do medicamento: o uso de amoxicilina é contra-indicado a pacientes com história de reações alérgicas e hipersensibilidade às penicilinas; doenças gastrintestinais; mononucleose infecciosa; disfunção renal; na presença de gravidez e lactação. O medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.

Tomar o produto com o estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas depois das refeições). Se o paciente apresentar distúrbios gastrintestinais com o uso do produto, tomá-lo no início das refeições. CONTRA-INDICAÇÕES: Em pacientes que têm hipersensibilidade a qualquer outra penicilina.

Dose padrão para adultos: 250 mg (esta dose só pode ser obtida com a suspensão oral) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) com aumento para 500 mg (uma cápsula) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) nas infecções mais graves.

Pesquisadores da Universidade da Virgínia, nos EUA, mostraram que antibióticos podem interferir na capacidade do organismo de combater uma doença. Isso porque, ao afetarem bactérias comuns que habitam o intestino, esses medicamentos acabam também por enfraquecer o sistema imune.

De acordo com o órgão, a cafeína eleva a toxicidade da medicação. Dessa forma, pode intensificar efeitos indesejados como, por exemplo, taquicardia e agitação. Algo semelhante pode acontecer quando a cafeína for ingerida com o ciprofloxacino. A pessoa poderá apresentar dor de cabeça, insônia e náusea.

2) Tomar de estômago vazio
Alguns medicamentos podem ser agressivos para o estômago se ele estiver vazio. “Se você vai tomar antibiótico ou anti-inflamatório, é importante estar alimentado para proteger o órgão.” Os remédios devem ser engolidos com água. Beber leite ou refrigerante junto pode prejudicar o efeito.

Antiácidos podem diminuir o efeito dos antibióticos, pois reduzem a absorção do princípio ativo, que, geralmente, tem pH ácido. Por isso, é indicado tomar o antiácido no mínimo uma hora depois da ingestão do antibiótico.

Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas.

Entre os anti-inflamatórios, a nimesulida é mais potente que o ácido acetilsalicílico (AAS). Por outro lado, não tem grande vantagem em relação ao diclofenaco e o ibuprofeno. “Sua atividade contra a febre possui a mesma eficácia que a dipirona sódica e o diclofenaco.