Para que que serve mandacaru de três quinas?

Perguntado por: dmarques . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O mandacaru é um tipo de fitoterápico, onde é capaz de tratar problemas renais. A parte interna do mandacaru pode ser usada para o tratamento de gastrites e manter a saúde do aparelho digestivo. A raiz também pode ser usada para o tratamento de cálculo renal.

Cacto arbóreo nativo de áreas de Caatinga (semi-árido) do norte de Minas Gerais e do Nordeste brasileiro, da família Cactaceae, formado por ramos verdes, fotossintetizantes, de 4 a 6 quinas, que podem atingir os 14m de altura.

Após um processo que é iniciado pela retirada do espinho, o mandacaru serve como ração para os animais e é um dos poucos recursos disponíveis em períodos de longa estiagem. O mandacaru é também utilizado como planta ornamental, além de batizar o nome de sítios, povoados, bairros e cidades.

O fruto pode ser consumido in natura, em sucos, geleias, saladas e diversas preparações culinárias, de acordo com o gosto do cozinheiro. Ele serve como alimento e para aliviar a sede dos animais, principalmente para o gado, além de suas sementes alimentarem pássaros e insetos.

A planta possui propriedades que auxiliam na redução do peso e diminuem os níveis de açúcar no sangue e possuem propriedades anti inflamatórias. Cactus possuem fitoquímicos vitais, fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais que podem ajudar na saúde de diversas formas.

O MANDACARU é uma planta tipicamente da CAATINGA, e apresenta grande adaptação ao clima árido. É uma planta nativa, porém é mais comum encontra-la com espinhos. Em prolongadas secas, o Mandacaru serve de alimento para os rebanhos, sendo necessário “queimar” os espinhos antes de fornecer aos animais.

Qual a diferença entre o cacto e o mandacaru? De acordo com Henrique, “não há diferença entre cactos e o mandacaru, pois a planta é, na verdade, uma espécie de cactácea”. No Brasil, o mandacaru é muito comum em regiões da Caatinga e do Sertão, por isso ele é muitas vezes confundido com outros cactos e plantas.

NOMENCLATURA e significado: Mandacarú do tupi “Arvore ou fruta de espinheiro que se come”. Também chamado de Tuna, Cacto candelabro, Jamacaru e Pytaia arbórea.

Em sua composição foram registrados 15,84% de água, 10,72% de proteína bruta, 1,04% de estrato etéreo, 45,52% de extrativos não nitrogenados, 16,22% de fibra bruta e 10,66% de resíduo mineral.

Além das espécies cactáceas mais convencionais, é possível preparar receitas deliciosas com xique-xique, facheiro, coroa de frade, palma e mandacaru, por exemplo.

Pitaia (pitaya em PE) é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, principalmente do Mandacarú nativo da Caatinga nordestina, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas de regiões da América do Sul e também cultivadas em Israel e na China .

O mandacaru representa a resistência do sertão nordestino e já inspirou letras musicais e cordéis. Além disso, a planta possui particularidades de grande relevância e adaptação ao semiárido.

Nativo do Brasil, o mandacaru (Cereus jamacaru) é parte da família dos cactos e é muito comum encontrá-lo no nordeste do País. Adaptado ao clima semiárido, é uma espécie resistente e fácil de cuidar, que pode até ser cultivada dentro de casa, desde que exposta diariamente ao sol.

Características Morfológicas: Árvore que chega a medir entre 5 e 8 metros de altura, com copa em formato de candelabro. O tronco, cilíndrico, é acinzentado. Ramos verdes do tipo cladódio (modificação presente em plantas xerófitas para armazenamento de água e clorofila) ficam dispostos de forma irregular.

O mandacaru é um tipo de fitoterápico, onde é capaz de tratar problemas renais. A parte interna do mandacaru pode ser usada para o tratamento de gastrites e manter a saúde do aparelho digestivo. A raiz também pode ser usada para o tratamento de cálculo renal.