Para que os bandeirantes escravizaram os índios?

Perguntado por: isanches8 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Saindo da província de São Paulo, os bandeirantes investiram seu dinheiro nessas expedições pelo interior brasileiro em busca de metais preciosos e indígenas para trabalharem escravizados em suas terras.

Os bandeirantes organizavam expedições que saíam de São Paulo e adentravam o interior do Brasil para encontrar metais preciosos e capturar índios para serem escravizados. As bandeiras foram as primeiras expedições a encontrar ouro na região de Minas Gerais.

As bandeiras tinham como objetivo principal descobrir minas de ouro, prata e pedras preciosas. 3. As entradas também atuavam no combate aos grupos indígenas que ofereciam resistência aos colonizadores. As bandeiras atacavam missões jesuíticas, capturando índios, que seriam comercializados como escravos.

Estavam sempre armados e eram violentos: nas primeiras três décadas do século 17, mataram ou escravizaram cerca de 300 mil índios, destruindo mais de 50 missões organizadas por padres jesuítas.

Nos 30 primeiros anos da conquista (1519-1548) foram mortos 20 milhões de habitantes. De 25 milhões de pessoas em 1519, foram reduzidos a 1,7 mil em 1605. Hoje o México ainda tem uma população indígena majoritária que continua na luta por sua libertação.

O impacto que as bandeiras tiveram sobre os povos indígenas foi extremamente negativo, visto que os bandeirantes caçavam, escravizavam e abusavam dos povos indígenas de maneira desumana, como se fossem seres inferiores.

Por um lado, os colonizadores reclamavam da falta de suporte da própria administração colonial. Por outro, os jesuítas apelavam para a influência da Igreja junto ao Estado para denunciarem as terríveis agressões dos bandeirantes.

As principais consequências das Bandeiras foram:
- Escravização de indígenas, atividade que teve reação dos jesuítas e posterior proibição da atividade. - Conflitos entre jesuítas e bandeirantes, quando estes entravam nas reduções para aprisionar indígenas.

As expedições, atrás dos metais valiosos, receberam o nome de bandeiras. Os bandeirantes não tinham grandes recursos para suas buscas, mas contavam com o apoio dos índios e negros que capturavam pelo caminho.

Baden-Powell

Fundado em 1909 na Inglaterra por Baden-Powell, o Movimento Bandeirante chegou ao Brasil em 1919 e tem como missão “Ajudar crianças, adolescentes e jovens a desenvolverem seu potencial máximo como responsáveis cidadãos do mundo”, por meio do seu Programa Educativo.

A questão era onde e em qual cama? Afinal, ele era uma autoridade e todos dormiam em redes, como os índios. Acharam um leito, pertencente a Gonçalo Pires, que quase foi preso pela Câmara, que invocou, pelo direito do rei, que um súdito obedecesse à ordem.

Os “Bandeirantes”, também chamados “Sertanistas”, foram os exploradores pioneiros a desbravar os sertões brasileiros, entre os séculos XVI e XVIII. Via de regra, eram descendentes diretos de europeus, sobretudo portugueses e foram responsáveis por expandir e conquistar os limites das possessões da colônia lusitana.

Principais Características das Bandeiras
De partida, podemos dizer que as expedições de “Bandeirasforam às responsáveis pela expansão do território brasileiro, uma vez que não respeitavam os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas e invadiam o território espanhol.

Riquezas e escravos
As Entradas e Bandeiras foram expedições organizadas para explorar o interior com o propósito de procurar riquezas minerais, tais como ouro, prata e pedras preciosas. Objetivavam também caçar e apresar índios para escravizá-los.

Assim a literatura descreve Martim Bugreiro, o maior e mais famoso exterminador de índios da região. Na segunda metade do século XIX, matar índios era uma profissão de respeito, pois garantia a paz dos colonizadores.

Sendo assim, os Bandeirantes eram tidos, sim, outrora como heróis. Atualmente, no entanto, são vistos como um grupo que apenas contribuiu para a desestruturação da cultura indígena. Os mais conhecidos bandeirantes eram, em sua grande maioria, da região paulista.

“Eles são lembrados só como construtores de riqueza e da nacionalidade, mas não são lembrados como assassinos e escravizadores de indígenas, como foras da lei ou até mesmo como estupradores. Essas dimensões da história dos bandeirantes sumiram”, afirma o historiador.