Para que o grafeno e usado?

Perguntado por: amachado . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Já hoje, o grafeno é considerado o sucessor do silício na área eletrônica. Este condutor transparente e flexível pode ser usado para fabricar células fotovoltaicas, telas roláveis e painéis de toque, bem como luzes LED.

O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono (somente tem um átomo de espessura) dispostos em estrutura cristalina hexagonal. É obtido a partir do grafite natural que é extraído das minas de carvão e com o que se fazem, por exemplo, os lápis ou freios de automóveis; apesar de que também podem sintetizar-se.

O grafeno é transparente e altamente flexível. Isso significa que ele pode ser usado em diversos aparelhos eletrônicos. Com a aplicação desse material, smartphones e tablets podem se tornar muito mais duráveis, enquanto que a categoria de celulares dobráveis pode entrar em outro nível de desenvolvimento.

As mais conhecidas são: construção civil, energia, telecomunicações, medicina e eletrônica.

A melhor ocorrência grafítica e maior cristalização estão no município de Pedra Azul/MG; o distrito grafitoso de Pedra Azul compreende uma série de ocorrências de grafita, localizado ao norte de Pedra Azul, sendo das maiores reservas brasileira.

Grafeno no Brasil
Segundo relatório produzido em 2012 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em poucos anos, o mercado do grafeno deverá ser um dos mais rentáveis do mundo, tendo potencial de atingir até 1 trilhão de dólares em 10 anos. Além disso, o Brasil detém as maiores reservas de grafeno do mundo.

No AR em 09/07/2021 - 12:15
O presidente Jair Bolsonaro vai hoje (9) à Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde vai ser inaugurada a primeira e maior fábrica de produção de grafeno em escala industrial da América do Sul. A capacidade é de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.

Uma das fábricas pioneiras do material no Brasil é da estatal Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), resultado do Projeto MGgrafeno, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau (GGBR4) lançou nesta quinta-feira uma nova empresa focada no desenvolvimento e comercialização de produtos com a aplicação de grafeno, um nanomaterial composto apenas por carbono que apresenta benefícios de propriedades mecânicas, como a redução de peso e de atrito.

O vidro micro liga de paládio tem a melhor combinação de tenacidade e resistência. Acredita-se que seja o material mais durável do planeta.

Originário da grafita natural, onde se encontra empilhado em camadas “folhadas”, justapostas e com interações entre si, o grafeno é obtido por processos de “delaminação” ou clivagem controlada do grafite.

Está sendo vendida por 595 euros, pouco mais de R$ 2,5 mil. “Definitivamente, o grafeno continua sendo extremamente difícil de se trabalhar, incrivelmente caro para produzir e muito difícil de ser produzido em grandes quantidades, então o processo não tem sido fácil”, contou Tidball à Fast Company.

O grafeno é obtido com a reordenação das moléculas do grafite para o formato hexagonal. Além da remoção do óxido, o processo atua na retirada de metais aderidos ao grafite. A produção da UCS, em pequena escala, destina-se à utilização do material para pesquisas.

Outra parceria técnico-científica está em negociação entre o MackGraphe e a Gerdau Graphene. A empresa foi lançada pela Gerdau Next em 2021 para desenvolver aplicações de grafeno.

A produção da China foi responsável por 65,0% da produção total mundial, seguida pela Índia que produz 12,5%, Brasil, com produção de 5,2% (mantendo o terceiro lugar na produção mundial). No Brasil as principais reservas estão localizadas nos estados de Minas Gerais, Ceará e Bahia.

Além disso, a duração do LED que utiliza grafeno é de cerca de 25 anos.

Atualmente, o Brasil tem a segunda maior reserva mundial conhecida de terras raras, porém essa riqueza não é explorada, devido ao custo da tecnologia de extração e separação, o que obriga o País a importar esses elementos para usar como matéria-prima nas indústrias, principalmente da China, maior produtor do mundo.

Para que serve o nióbio? As primeiras aplicações do nióbio foram no século XX. Atualmente ele é utilizado principalmente na produção de condutores de fluidos (petróleo e água) como componente das ligas de aço. Imagem de tubos condutores de fluidos feitos com ligas de aço e nióbio.

O nióbio é um metal com várias aplicações industriais e comerciais, mas ainda pouco explorado no solo brasileiro. Nióbio: utilizado na produção de supercondutores. O nióbio foi descoberto pelo químico inglês Charles Hatchett em 1801, a partir de estudos do mineral columbita.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia estão estudando os lados negativos do grafeno e descobriram que a substância não se decompõe facilmente em lagos e rios e pode viajar longas distâncias na correnteza por conta disso, o que acaba aumentando as chances de que a poluição por grafeno polua mais ecossistemas.

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