Onde Xangô come?

Perguntado por: iinfante . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Xangô Airá, aquele que se veste de branco, foi um dia às terras do velho Oxalá para leva-lo à festa que faziam em sua cidade. Oxalá era velho e lento, por isso Airá o levava nas costas.

Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente.

É considerado o senhor das doenças, rege o campo santo entre o material e o espiritual. As frutas são: marmelo, melão, caqui, fruta do conde, maracujá, manga, limão.

Para agradar Xangô na Umbanda e vencer um caso de justiça, vá a uma pedreira numa quarta-feira levando 1 vela marrom e 1 cerveja preta. Abra a cerveja, acenda a vela e peça com fé.

Pedreiras são fontes de emanação de poder e energia primordial da vida. As pedras naturais são bases para construções sólidas, assim como a justiça e a força de Xangô. Por isso, as pedreiras são locais ideais para fazer oferendas a este Orixá, que também domina o fogo e as lavas dos vulcões.

Leão

Leão - o rei dos animais tem a proteção do Rei dos Orixás Xangô.

Por exemplo, se montanhas são de Xangô, Exu Montanha é de Xangô e Exu Sete Montanhas é de Xangô trabalhando nas Sete Vibrações/Linhas de Umbanda.

Sabia dessa? A quizila dos filhos de Xangô em especial é não comer quiabo e não comer camarão sem tirar a calda e os espetos da cabeça do camarão. Caso comam, podem ter sérios problemas gastrointestinais ou alérgicos.

Considerado o "Rei da justiça", Xangô é detentor dos trovões, das tempestades e do fogo. Suas cores são o vermelho e o branco. O dia dele é a quarta-feira. Iansã é a rainha das tempestades, ventanias, raios e morte.

A celebração ritual do Amalá de Xangô consiste na oferenda à divindade de duas iguarias de sua predileção que são o Beguiri e o Amalá. Beguiri: iguaria elaborada com quiabo, castanha, amendoim, camarão e carne bovina, fartamente regado com azeite de dendê e temperado com pimenta, sal, cebola e cebolinha.

É o Orixá a quem se pede por justiça. Seu instrumento é o Oxé, o machado de duas lâminas, e por isso é necessário que a situação seja realmente justa, pois ele olha os dois lados. Ele é a representação do espírito maduro, líder poderoso e conhecedor do bem e do mal.

Desde esse dia, Xangô amou verdadeiramente a Oxum. Como a negativa das antigas fotografias, um indivíduo, ao desenvolver a identidade do eu, também desenvolve simultaneamente o seu oposto, que é o não eu.

Tudo aquilo que provoca uma reação contrária ao axé, dá-se o nome de quizila ou èèwó, ou seja, são as energias contrárias à energia positiva do Orixá. Estas energias negativas podem estar em alimentos, cores, situações, animais e até mesmo na própria natureza.

Xangô é o poderoso orixá guerreiro que domina os raios e os trovões. Conhecido como o rei de Oyó, Xangô é um poderoso orixá que tem o controle sobre os raios e trovões, e que também expele fogo pela boca.

Por exemplo Xangô (divindade da justiça) recebe o nome de N'Zazi e Oxum (deusa das cachoeiras, da transformação, da fertilidade e do ouro) é chamada por Dandalunda, a patrona do afoxé.

São Jerônimo

Santo do raio, do trovão, da justiça e do fogo. Costuma se dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá Xangô, castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores.