Onde tem matéria escura?

Perguntado por: agentil3 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Contudo, existe matéria no universo que não emite radiação em nenhuma região do espectro eletromagnético, ou seja, não podemos observá-la pelo telescópio. Essa propriedade exclusiva torna impossível que esse tipo de matéria seja observada, e essa é a razão pela qual os cientistas a chamam de “matéria escura”.

Matéria escura é uma hipótese capaz de explicar a existência e o formato das galáxias, pois sem a presença de uma massa adicional, as galáxias não existiriam como são.

Há basicamente quatro formas de buscar a matéria escura: i) observações astronômicas, pelo seu efeito gravitacional; ii) observações de raios cósmicos (partículas que vêm do espaço e bombardeiam a Terra a todo instante), buscando sinais de aniquilação ou desintegração (decaimento) dessas partículas; iii) experimentos ...

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Estima-se que somente 5% da massa de todo universo seja constituída a partir de matéria ordinária. O restante se deve à matéria escura (25%) e a uma forma pouco compreendida de energia, chamada “energia escura” (70%), que atualmente tem provocado a expansão acelerada do universo.

A maioria dos astrônomos concorda que a maior coisa no universo é a teia cósmica. É um andaime sem fim de aglomerados de galáxias cercados por matéria escura e se assemelha a uma teia de ar tridimensional.

Vera Cooper Rubin

Por isso, as cientistas pioneiras são motivo de inspiração. Uma delas é Vera Cooper Rubin, que rompeu barreiras: foi a astrônoma responsável pela comprovação da existência da matéria escura no universo!

Conclusão o espaço é escuro mesmo perto de estrelas como o sol pois não há atmosfera próxima para difundir a luz, e a luz das estrelas distantes não é suficiente para preencher todo o espaço com luz.

A primeira prova directa da energia escura proveio das observações da aceleração da velocidade da expansão do Universo, mediante o estudo de supernovas, como a de Adam Riess e confirmada depois por Saul Perlmutter.

A energia escura só parece atuar nas maiores escalas do universo, sendo a expansão do universo um fenômeno que só pode ser medido observando galáxias e outros objetos cósmicos que estão separados por enormes golfos de espaço na ordem de milhões, bilhões, e até dezenas de bilhões de anos-luz de distância de nós.

É matéria, porque se consegue medir sua existência por meio da força gravitacional que ela exerce. E é escura, porque não emite nenhuma luz. Essa segunda propriedade é justamente o que dificulta seu estudo.

A antimatéria é produzida por meio de colisões entre partículas. Essas colisões são realizadas em aceleradores de partículas, como o Fermilab (EUA) e o Cern (Europa). O armazenamento das antipartículas é feito por aprisionamento em campos magnéticos.

A matéria escura apresenta flutuações em sua densidade que crescem com o tempo, com áreas mais densas adquirindo cada vez mais matéria devido à sua atração gravitacional. A energia escura, por outro lado, parece seguir uma distribuição uniforme, com a mesma densidade no espaço.

A importância em sabermos qual o tipo de matéria escura existente está no fato em que esta fornece a explicação de como se deu a formação de estruturas do Universo. Se a matéria escura for quente, sua interação e velocidade impediriam a formação de estruturas em escalas menores que superaglomerados.

Nos laboratórios que possuem aceleradores de partículas é possível criar a antimatéria. Para que ela se forme é necessário que algumas partículas se colidam. Sendo assim, podemos dizer que a antimatéria apresenta a mesma massa, porém apresenta carga elétrica com sinal contrário.

A velocidade do escuro? A resposta simples é que é só a velocidade da luz. Apague o sol, e o nosso céu vai ficar escuro oito minutos depois.

Em média, a cada 10.000 colisões de prótons é gerado um antipróton, é isto que torna a produção de antimatéria tão cara. Ao pensar nas possíveis aplicações que podem surgir da pesquisa em antimatéria, podemos citá-la como uma fonte de energia compacta.

A receita da matéria escura concentrada não é, definitivamente, duas partes de quarks plutônicos, uma parte de césio e uma garrafa de água.