Onde tem mais onça no Brasil?

Perguntado por: eparaiso . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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É incerto o número de onças nos biomas onde ocorrem com maior frequência. No Pantanal, estima-se em cerca de 5 mil. Já na Amazônia, um cálculo grosseiro indica o dobro, 10 mil. Na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado, o foco é proteger as populações de pintadas dos caçadores e da perda de habitat devido ao desmatamento.

As onças do Parque Nacional do Iguaçu
Estima-se que restem na Mata Atlântica apenas entre 230 e 300 onças-pintadas.

Predadores. O homem é o principal predador da onça, por causa da beleza de sua pele e também porque a floresta tem sido desmatada pelos fazendeiros para fazer plantações. Na falta dos animais que costuma caçar para comer, a onça se aproxima das fazendas e acaba sendo caçada.

A onça-pintada é o maior felino das Américas e uma das espécies mais emblemáticas das matas brasileiras. A espécie, que antes habitava uma grande extensão, hoje está presente em poucas regiões, e a Mata Atlântica do sudoeste do estado de São Paulo é um desses locais.

A área de reserva Taiamã, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, possui a maior concentração de onças-pintadas da América Latina, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). As onças dessa região possuem hábitos alimentares diferentes de outros animais desta mesma espécie.

Habitat: Regiões costeiras. Características gerais: Popularmente conhecidos como Leões-marinhos, devido a juba de pêlos que o macho apresenta ao redor do pescoço. Única espécie de Leão-marinho que ocorre na região Sul do Brasil.

A onça-pintada é um superpredador, o que significa que está no topo da cadeia alimentar, e praticamente, seu maior predador é o ser humano. Entretanto, filhotes podem ser mortos por outras onças, jacarés e grandes cobras da família Boidae.

A onça-pintada é o maior carnívoro da América do Sul, o terceiro maior felino do mundo e o único representante do gênero Panthera (que inclui leões, leopardos e tigres) no continente americano.

Após anos de avistamentos e relatos sobre a presença de onças-pardas (Puma concolor), o do segundo maior felino das Américas apareceu em um registro de vídeo pela primeira vez na história do Parque Estadual da Ilha Grande, no Rio de Janeiro.

Bioparque contribui com o nascimento e preservação de onças-pintadas na Amazônia.

Estima-se que existam menos de 300 indivíduos. Se nada for feito, alertam biólogos, em 50 anos, a onça-pintada será extinta na região (leia mais sobre o assunto neste outro post).

Petisco típico dos botecos curitibanos, a carne de onça só leva o animal no nome mesmo. Na verdade, o prato é feito com carne bovina crua, que deve ser extremamente moída e bem temperadinha. Como dois itens essenciais são a cebola e a cebolinha, quem saboreia o prato pode ficar com bafo de onça.

Nesta região, entre São Paulo e Minas Gerais, ver uma onça-pintada é tido por muitos como uma cena improvável.

São roncos agudos, graves, curtos ou longos. Esse som emitido se trata do rugido ou esturro da onça! É uma vocalização natural do animal, que se dá graças a ossificação incompleta do osso hióide, localizado na região do pescoço.

Pode ser que ela se assuste e entre em confronto. No caso de adultos o melhor a fazer é levantar as mãos, bater palmas, gritar, fazer o máximo de barulho. Quanto às crianças, os pais ou responsáveis devem acompanhá-las até o ponto de ônibus e não deixá-las entrar nas áreas de mata.

Foto revela uma onça pintada na RPPN Estação Veracel – Porto Seguro/BA. Esse é o primeiro registro em mais de 20 anos na região e feito durante o monitoramento de fauna e flora realizado pela consultoria especializada Casa da Floresta.

Já são sete as onças-pintadas identificadas por pesquisadores do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar. A espécie, que chegou a ser considerada extinta na região, começou a aparecer em armadilhas fotográficas em setembro de 2018.

No Nordeste, ambas as espécies possuem registros de ocorrência em raras áreas de Caatinga e Mata Atlântica. Além disso, o que a onça-pintada e a harpia possuem em comum é que as duas são espécies predadoras do topo da cadeia alimentar e importantes indicadoras de qualidade do habitat onde vivem.

Historicamente, a onça foi encontrada do norte ao sudoeste dos Estados Unidos até o sul da Argentina (ver mapa). Porém hoje, as populações estáveis das onças são restritas a manchas remanescentes entre o norte do México e norte da Argentina, com a maior concentração na parte central da Bacia Amazônica.