Onde se localiza o marcapasso natural do nosso coração?

Perguntado por: irezende . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Estes impulsos normalmente começam no nó sinusal (marcapasso natural do coração) e permitem ao coração bater de forma rítmica.

Nodo Sinu-Atrial (SA)
Também chamado nodo Sinusal, é de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por todo o restante do coração. Por isso pode ser considerado o nosso marcapasso natural. Localiza-se na parede lateral do átrio direito, próximo à abertura da veia cava superior.

O coração já tem um marcapasso natural, chamado de nódulo sinusal (nódulo SA), onde são iniciados os impulsos elétricos, responsável por dar ritmo aos batimentos cardíacos.

Num cora- ção saudável, o nó sinusal gera estes pulsos. Por este motivo, ele é frequentemente chamado de marcapasso natural do coração. O nó sinu- sal causa a contração das câmaras cardíacas e, assim, proporciona um batimento cardíaco rítmico e regular. Cada pulso do nó sinusal deflagra uma contração nos átrios.

A maior parte dos pacientes é manipulada com um destes três tipos de MP: AAI, VVI (uma câmara) ou DDD (duas câmaras), com ou sem modulação de frequência cardíaca (R).

O marcapasso cardíaco é dispositivo que monitora o ritmo cardíaco e estimula o coração, impedindo que a frequência cardíaca se reduza abaixo de determinados limites.

A colocação do marca-passo no coração pode parecer algo muito complexo, mas não é. Para isso, o cardiologista faz uma pequena incisão abaixo da clavícula do paciente e insere os fios condutores até o órgão através de uma veia. Esses fios são conectados ao gerador, configurado e testado na hora.

O estímulo elétrico nasce no próprio coração, na região chamada de nodo sinusal ou nó sinusal, localizado na parte superior do coração – átrio direito. É ali que são produzidos de forma contínua e regular os impulsos elétricos que se propagam por todo o coração, realizando a contração dos músculos cardíacos.

O marcapasso é implantado através de uma incisão (corte na pele) na região do tórax, embaixo da clavícula. Através dessa incisão os eletrodos são levados até o coração por dentro de veias calibrosas que passam pela região do ombro e vão até o coração.

Os tecidos especializados que geram e conduzem impulsos elétricos através do coração, são o nó sinoatrial (nó SA), nó atrioventricular (nó AV), feixe de His e fibras de Purkinje (VAN DE GRAAF, 2003).

Quais os tipos? Basicamente, há dois tipos de Marcapasso: o provisório e definitivo. O provisório é utilizado durante situações de emergências. Posteriormente pode ser necessário o implantador de dispositivo definitivo, no caso da doença ser irreversível.

O sinal do aparelho, um bip, dura três segundos, é acionado quando a quantidade de sangue nos pulmões ultrapassou o limite normal.

O nó sinoatrial (NSA), descrito por Keith e Flack em 1907, localizado entre o átrio direito e a desembocadura da veia cava cranial, é considerado o "marca-passo" do coração, porquanto coordena o seu sistema excito-condutor.

Ritmo sinusal é o ritmo normal do coração, indicando que os batimentos são conduzidos de forma saudável. A palavra “sinusal” faz referência ao local onde nascem os estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater, chamado nodo ou nó sinusal.

O marcapasso artificial substitui o sistema elétrico natural do coração que, em condições normais, trabalha com cadência e frequência adequadas e responde de acordo com as necessidades do corpo humano.

O paciente que necessita de marca-passo tem um coração lento, o que chamamos de bradicardia. Batendo devagar, pode produzir sintomas como tonturas, vertigens, desmaios, cansaço, falta de ar e edema.

Os aparelhos celulares não costumam causar interferência no marcapasso. No entanto, é recomendado que o aparelho celular seja utilizado no ouvido oposto ao lado do implante.

A bateria do marcapasso tem vida útil de 7 a 12 anos, dependendo do modelo e do estilo de vida do paciente.

As arritmias cardíacas são achado comum após cirurgia cardíaca. São causas de retardo na evolução clínica em decorrência dos distúrbios hemodinâmicos que acarretam. Taquicardias rápidas aumentam o consumo de oxigênio miocárdico e provocam baixo débito, cuja gravidade dependerá do grau de disfunção ventricular.