Onde se fala o pior português do Brasil?

Perguntado por: shilario4 . Última atualização: 7 de fevereiro de 2023
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Com certeza no nordeste brasileiro.

“Há o mito de o português mais bem falado é o “do Maranhão” ou o “do Rio de Janeiro”. Isso é uma falácia. Todo português falado no Brasil é correto, desde que ajustado ao seu contexto e finalidade”, finaliza.

O sotaque do carioca é considerado o sotaque oficial do Brasil - TV Senado.

Brasília não tem sotaque e renega marcas de outros estados, diz estudiosa. Cinquenta anos é pouco tempo para se formar um sotaque, mas, de acordo com linguistas, já existem tendências perceptíveis no modo de falar brasiliense.

O mais feio é o nordestino disparado, seguido pelo carioca. Carioca e Nordestino, não tem pior. E de gente do sul, que além de ter sotaque, conjuga o verbo errado e acha que é chique.

Por isso, o sotaque carioca é considerado o mais próximo do português de Portugal. A cidade do Rio de Janeiro foi sede da corte portuguesa entre os anos 1808 e 1821 e, deste período histórico, ainda restaram algumas características na fala.

São os sotaques!

  1. Caipira. Tem aquele R bem acentuado, comum no interior de São Paulo. ...
  2. Paulista. ...
  3. Carioca. ...
  4. Gaúcho. ...
  5. Mineiro. ...
  6. Baiano. ...
  7. Catarinense. ...
  8. Paraense.

Cada região tem sua forma peculiar de falar, em alguns lugares se puxa o R, como no interior de São Paulo, em outros o S, como no Rio de Janeiro, em algumas áreas se fala bastante rápido, no Ceará, por exemplo, em outras se fala bastante devagar, como na Bahia.

Pesquisa foi realizada por canal estatal da TV portuguesa. Em segundo lugar ficou o líder comunista Álvaro Cunhal.

Português (252 milhões de falantes)
O maior expoente em termos de extensão territorial e número de falantes é o Brasil. Além disso, é a língua mais falada no hemisfério sul. Porém, o idioma tem status oficial em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor Leste, Guiné Equatorial, Macau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

De acordo com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), são nove os países que têm a língua como idioma oficial. São eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.

O sotaque carioca apresenta algumas semelhanças com o português lusitano. Entre tais semelhanças, percebe-se a pronúncia do "s" chiado e as vogais abertas em palavras como "também", características comuns em ambos.

O sotaque nordestino se originou dessa influência portuguesa, juntamente com a influência francesa depois de alguns anos. Com o tamanho e pluralidade do Brasil, é natural que pessoas das regiões sul e sudeste desconheçam esses termos.

Na cidade de São Paulo, duas pronúncias se destacam. A intitulada “R retroflexo”, é o famoso R caipira, muito presente em comunidades periféricas. A outra é chamada “R tepe”, mais seco, como na palavra “pirata”, por exemplo. E o curioso aqui é que os nativos falantes do paulistanês não acreditam que têm sotaque.

O tamanho do território brasileiro e o isolamento geográfico de algumas regiões contribuem para que haja jeitos tão diferentes de falar o português Brasil afora. Além desses fatores, o passar do tempo e a influência de imigrantes, desde a época da colonização, também moldaram os sotaques brasileiros.

Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como “r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

7 DICAS PARA NEUTRALIZAR O SOTAQUE!

  • Decida se você deve mesmo neutralizar o sotaque. ...
  • Verifique se o seu problema é morfológico. ...
  • Ouça sua própria voz e dicção. ...
  • Cante. ...
  • Brinque com travas-língua. ...
  • Converse com outras pessoas.
  • Imite outros sotaques.

LONDRES - O sotaque britânico é o mais atraente do mundo, de acordo com uma pesquisa feita com 11 mil pessoas em 24 cidades ao redor do mundo. Mais de um quarto dos entrevistados elegeu a pronúncia na pesquisa "Global Dating", realizada pela revista "Time Out".