Onde se encontra os restos mortais de D Pedro 1?

Perguntado por: aguedes . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Em 7 de setembro, o monarca foi sepultado com todas as honras na Cripta Imperial, às margens do riacho onde, exatos 150 anos antes, ele gritou “independência ou morte”.

24 anos

O primeiro reinado
No dia 1 de dezembro de 1822, com 24 anos, D. Pedro I recebeu a Coroa Imperial e o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Entre abril e novembro de 1823, reuniu-se com os Deputados eleitos para dar ao país sua primeira Carta Magna.

35 anos (1798–1834)

Em 1953, uma cripta foi construída no interior do Monumento para abrigar os restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas esposas, as imperatrizes D. Leopoldina de Habsburgo e D. Amélia de Leuchtenberg.

Já Dom Pedro II depois da morte, em 1889, teve seu corpo levado para Portugal para ser sepultado no Panteão dos Bragança, em Lisboa. Ficou lá até 1922, quando seus restos mortais foram trazidos para o Brasil. Hoje está na Catedral São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, Rio de Janeiro, no Mausoléu Imperial.

Dom Pedro I

A Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, bairro do Ipiranga, São Paulo, guarda os restos mortais do Imperador Dom Pedro I, da sua primeira esposa, a Imperatriz Leopoldina e da segunda esposa, Dona Amélia de Leuchtenberg.

Nela estão sepultados os restos mortais de bispos e arcebispos de São Paulo, além de figuras importantes como o Regente Feijó (foi um sacerdote católico e político brasileiro) e o Cacique Tibiriçá (foi um importante líder indígena, teve papel de destaque na colonização portuguesa do Brasil).

No seu interior destaca-se o Mausoléu onde estão os restos mortais da Família Imperial (dom Pedro II, dona Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D`Eu, seu primogênito D. Pedro de Alcântara e sua esposa D. Elisabeth) e também podem ser vistas esculturas de Jean Magrou, Bertozzi, vitrais e pinturas de Carlos Oswald.

Lembremos que ao abdicar do trono brasileiro em 1831, o Imperador passou a ser odiado pelos liberais que o acusavam de tramar golpe absolutista e, passou a ser amado pelos liberais portugueses, que o festejava como precioso baluarte das liberdades na luta contra o absolutismo de Dom Miguel.

Pedro, a rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 7 de abril de 1831.

Pedro I decide abdicar do trono em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara. No bilhete de sua abdicação está escrito: “Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que, hei mui voluntariamente, abdicado na pessoa do meu muito amado e prezado filho, o sr. D.

O coração foi preservado numa urna com formol na cidade portuguesa do Porto, desde 1834, quando o monarca morreu aos 35 anos de idade. E foi emprestado pelo governo português para as comemorações dos 200 anos da Independência. Ele ficará exposto ao público no Palácio do Itamaraty.

tuberculose

A morte de Pedro 1º (1798-1834), primeiro imperador do Brasil, já foi alvo de muitos boatos relacionados à vida sexual notoriamente agitada do monarca. Embora historiadores tratem como consenso que ele morreu de tuberculose, por muito tempo foi dito que ele foi vítima de sífilis.

Amélia de Leuchtenberg

Amélia de Leuchtenberg, a segunda esposa de d. Pedro I, foi uma personagem importante no período que marcou o final do primeiro império. Há diversos registros iconográficos dela na Brasiliana Iconográfica, sendo uma das imagens mais significativas a que consta no livro de Jean Baptiste-Debret.