Onde ocorreu a revolta dos cabanos?

Perguntado por: hgaspar . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O povo no poder. Essa foi uma das maiores conquistas para os participantes da Revolta da Cabanagem, que ocorreu na província do Grão-Pará, região que hoje compreende os estados do Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia e Roraima, entre os anos de 1835 e 1840, durante o Período Regencial (1831-1840).

Aconteceu durante o Período Regencial, no Grão-Pará - região que hoje abriga o Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia e Roraima - entre os anos de 1835 e 1840. A revolta ganhou esse nome porque grande parte de seus participantes eram os chamados cabanos, população pobre que vivia em cabanas próximas aos rios da região.

Os cabanos, em sua grande maioria, eram formados por indígenas (tapuios, entre outras nações), pobres livres e negros que se revoltavam com a situação de miserabilidade em que viviam somada à crise política que se instalou no Brasil após a abdicação de D. Pedro I.

O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

Resposta. Bom, na epoca os objetivos principais dos Cabanos era: - Conquistar a independência da provincia do Grão Pará, em que os cabanos pretendiam garantir melhores condições de moradia, de alimentação e trabalho para o povo cabano.

A Cabanagem teve diversos líderes, entre os quais os irmãos Vinagre, Eduardo Angelim e Félix Clemente Malcher.

A Cabanagem foi uma rebelião que durou cinco anos, de 1835 a 1840, no período regencial brasileiro. O movimento reuniu negros, índios e mestiços e parte das classes média e alta de região que lutaram contra a elite política.

A Balaiada foi uma revolta iniciada na província do Maranhão, espalhando-se pelas províncias do Piauí e Ceará, entre os anos de 1838 e 1841.

Segundo o historiador Caio Prado Júnior, "é neste governo que propriamente se inicia a revolta dos cabanos." Logo após ser empossado, Lobo de Sousa iniciou uma violenta política repressiva. Perseguiu, efetuou prisões arbitrárias e deportações em massa.

A Cabanada foi um movimento ocorrido no Brasil durante o período imperial. Foi uma das mais icônicas revoltas a ocorrerem no país. Caracterizou-se como um movimento que visava restaurar a monarquia no Brasil, adquirindo com o tempo um viés de revolta popular e de luta anti-escravagista.

A Cabanada, também conhecida como Guerra dos Cabanos, foi uma revolta popular ocorrida entre 1832 e 1835 em Pernambuco e Alagoas. Teve como principal objetivo a restituição do poder do imperador D. Pedro I, que havia abdicado em 1831.

A origem da revolta remete à confrontação entre duas facções, os Cabanos (de linha conservadora) e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal).

A Revolta da Cabanagem durou cinco anos e foi uma das mais violentas do Período Imperial, pois morreram aproximadamente 30 mil pessoas na capital e no interior da Província. Nessa batalha estavam entre os mortos lideres cabanos (Félix Clemente Malcher) e o presidente da Província (Bernardo Lobo de Sousa).

Na madrugada de 7 de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (índios tapuios, cabanos e negros) tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém, nomeando Félix Antonio Clemente Malcher presidente do Grão-Pará.

A cabanagem trouxe repercussões para a província da época, além de deixar 30 mil mortos no mínimo (RICCI, 2007), sendo responsável pela difusão de novas ideias, chegando até a alcançar a América Caribenha.

Eduardo Angelim passa a ser o novo líder do governo cabano.

Em 6 de janeiro de 1835, tinha início, em Belém do Pará, a Cabanagem, uma das maiores rebeliões populares da História do Brasil. Iniciada na regência de Diogo Antônio de Feijó, a revolta se prolongou por cinco anos, sendo debelada em 1840.

Os revoltosos reivindicavam durante a cabanagem a melhoria das condições de vida locais, a substituição dos governantes da província e maior integração com a vida econômica colonial.

A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no começo de 1850. Muitos revoltosos foram mortos durante os combates com as forças oficiais. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora tenham sido anistiados no ano seguinte.