Onde o povo estava em Ezequiel 37?

Perguntado por: ecortes4 . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Deus explicou a Ezequiel que os ossos secos representavam a nação de Israel. Depois de muitos anos de desobediência, Deus tinha castigado os israelitas, entregando-os nas mãos de seus inimigos. A cidade de Jerusalém tinha sido arrasada, o templo estava em ruínas e o povo tinha sido deportado para a Babilônia.

Ezequiel foi um sacerdote que estava entre os judeus cativos levados para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor em aproximadamente 597 a.C. (ver Ezequiel 1:3). De acordo com o relato em II Reis 24:14–16, os babilônios levaram cativos a maioria dos líderes da terra daquela época.

O Livro do Profeta. Ezequiel. Ezequiel tem uma visão de quatro seres viventes, quatro rodas e a glória de Deus em Seu trono. 1 E aconteceu que no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, estando aeu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se babriram os céus, e eu vi cvisões de Deus.

Por aproximadamente seiscentos anos, Israel foi um povo basicamente livre, capaz de adorar o Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. Mas eles abandonaram seu Deus e foram levados cativos, sendo dispersos entre aqueles que não adoravam o verdadeiro Deus vivo.

1 A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. 2 Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale e que os ossos estavam muito secos. 3 Ele me perguntou: "Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?"

Os ossos secos - a nação de Israel
Deus explicou a Ezequiel que os ossos secos representavam a nação de Israel. Depois de muitos anos de desobediência, Deus tinha castigado os israelitas, entregando-os nas mãos de seus inimigos.

O vale de ossos secos é uma mensagem de esperança.
Em uma visão, Deus levou o profeta Ezequiel para um vale cheio de ossos humanos. Os ossos tinham estado lá há muito tempo e estavam muito secos. Deus perguntou a Ezequiel se os ossos poderiam voltar a ter vida mas Ezequiel não sabia a resposta (Ezequiel 37:2-3).

O profeta Ezequiel recebe o chamado de Deus e se vê no Vale dos Ossos Secos. Então, Deus o ordena que os profetize: “Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.

C. o templo foi destruído pelos Babilónios, que dele roubaram muitos objetos preciosos. Pouco se sabe da segunda fase do referido templo, que começou a ser erguido após o regresso dos Judeus do exílio, com a condição de serem devolvidos a Jerusalém os despojos de ouro e prata saqueados por Nabucodonosor.

Cercado durante alguns meses, Nabucodonosor II resolveu apoderar-se de Jerusalém pela terceira vez, dando origem à terceira e última deportação de judeus para a Babilónia (586).

Porém, Joaquim (598-597) e Sedecias (597-586), últimos reis de Judá, quiseram vingar-se e organizaram uma coligação contra a Babilónia, aliando-se ao Egito. Nabucodonosor depõe Joaquim e Sedecias revolta-se, obrigando o rei da Babilónia a tomar Jerusalém, destruindo-a e incendiando o seu templo.

Ezequiel não só transmite uma mensagem, mas a vivencia, em sua própria existência, como algo que ultrapassa a experiência humana. A glória de Deus está presente não só na esfera celeste, mas também no mundo: habita o templo e a cidade de Jerusalém.

O Espírito dos seres viventes estava nas rodas. Como resultado, as criaturas foram capazes de se mover em qualquer direção que as rodas se movessem. Muitos estudiosos acreditam que a mobilidade das rodas é uma representação simbólica da onipresença e onisciência de Deus.

Ezequiel teve uma visão de uma grande batalha que precederá a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Ele também teve uma visão do templo que será construído em Jerusalém nos últimos dias. Ele viu águas que saíam do templo e corriam pela região circunvizinha e misturavam-se às águas do Mar Morto, que então eram curadas.

Ciro I

O chamado Cativeiro da Babilônia durou quase meio século e só chegou ao fim quando o rei persa Ciro I libertou os judeus. A partir daí, realizaram uma nova peregrinação com direção à cidade de Jerusalém.

setenta anos

Reflete-se sobre o cativeiro do povo judeu na Babilônia, que teria durado cerca de setenta anos, segundo a Bíblia, tendo por recorte temático a escravidão, dotada de significado diverso na Antiguidade.