Onde nasce o desejo?

Perguntado por: nlessa . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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O que dá combustão para esse desejo (ou seja, o gatilho) é a dopamina. Quando a pessoa vê alguém que acha interessante, se sente atraída, o cérebro libera esse neurotransmissor que provoca a sensação de prazer. O que sustenta e dá energia a essa busca é a adrenalina. E o freio, a serotonina.

Em filosofia, o desejo é uma tensão em direcção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida.

Desejos são estados mentais expressos por termos como "querer", "almejar" ou "apetecer". Uma grande variedade de características é comumente associada a desejos. São vistos como atitudes proposicionais em relação a estados de coisas concebíveis.

O desejo surge espontaneamente com o envolvimento entre duas pessoas, sendo que estas devem estar em sintonia e ter chances de criar situações agradáveis. Prazer é uma emoção e um sentimento que se expressa individualmente; para a mulher, há uma forma particular de sentir e manifestar o prazer.

São as glândulas endócrinas que preparam o organismo para desenvolver a vontade. O hormônio luteinizante, fabricado na hipófise, é o responsável pelo desencadeamento da maturidade sexual tanto nos homens quanto nas mulheres. Ele também regula a ovulação e estimula os hormônios sexuais guardados nos órgãos genitais.

Quando estabelecemos estes dois pilares em nossa vida, temos mais facilidade para compreendermos que o Desejo nos conduz a uma vida com mais consciência, enquanto o Prazer nos enreda a uma vida de fragilidades.

Epicuro observou e distinguiu os desejos humanos em três categorias: 1) desejos naturais e necessários, 2) desejos naturais, mas não-necessários, e 3) desejos não-naturais e não necessários.

O desejo inconsciente se manifesta inquietantemente no dito do próprio sonhador, sem que este disso se dê conta. O sujeito fala mais do que supõe, exprimindo algo da verdade de seu desejo independentemente de suas intenções lingüísticas racionais.

Para Freud, o desejo é um movimento em direção à marca psíquica deixada pela vivência de satisfação primeira que acalmou uma necessidade, como a fome, no bebê. Através dessa inscrição mnêmica poderá então a criança reeditar a satisfação de forma alucinatória, nessa pouco duradoura autonomia que a alucinação fornece.

Desejo é a vontade de ter algo, cobiça, ou seja, desejar o que não é seu. Vontade exagerada. A nossa carne sempre deseja algo para satisfação, porém, nem sempre nos sentimos satisfeitos.

Em suma: desejo é necessidade instintiva do corpo e a vontade é uma decisão deliberada, representativa da ação vigorosa e determinante da mente sobre o corpo. “ÉTICA”, nos diz que “Não é porque uma coisa é boa que a desejamos, mas, porque a desejamos ela parece ser boa”.

Desejo é tudo aquilo que queremos ter ou usufruir, sendo necessário ou não. Por exemplo: a alimentação é indispensável para a vida e independe da nossa vontade. Logo, alimentação é uma necessidade. Agora, querer se alimentar em um restaurante de luxo desfrutando de pratos finos, isso é um desejo.

Nos homens:
O primeiro sinal da excitação sexual é a ereção do pénis que resulta de um maior e mais rápido de afluxo de sangue que chega aos espaços livres dos corpos cavernosos e esponjosos provocando a tumescência do pénis.

O desejo sexual nada mais é do que um sinal de cérebro para interagirmos e reconhecermos a pessoa por quem sentimos tal sensação. “Os feromônios são substâncias químicas que são ativadas instintivamente ao contato com o outro através dos gestos, cheiro, beijo, causando então o desejo sexual”, afirma a psicoterapeuta.

O que dá combustão para esse desejo (ou seja, o gatilho) é a dopamina. Quando a pessoa vê alguém que acha interessante, se sente atraída, o cérebro libera esse neurotransmissor que provoca a sensação de prazer. O que sustenta e dá energia a essa busca é a adrenalina. E o freio, a serotonina.

O tratamento se baseia no acompanhamento em psicoterapia e a prescrição de medicamentos. Alguns antidepressivos auxiliam a retomada do controle sobre os impulsos sexuais. A psicoterapia é fundamental para o paciente a médio e longo prazo ampliar os recursos psicológicos para lidar com a questão da impulsividade sexual.

O maior desejo do ser humano, é ser amado, como muitos não encontram esse saciamento dentro de si, assim muitos acabam- se procurando o amor em lugares, que apenas serão usados como objetos, só de prazeres.

20 de dezembro de 2022 (Bibliomed). Talvez para surpresa de ninguém, uma nova pesquisa determinou que os homens, de fato, têm um desejo sexual muito mais forte do que as mulheres.

Segundo Freud, o princípio do prazer, juntamente com o princípio da realidade, é a base do rumo dos acontecimentos psíquicos e as duas formas de funcionamento mental. O princípio do prazer caracteriza-se pela procura de prazer e ao mesmo tempo de evitamento de dor, sofrimento ou tensão, por parte de um organismo.