Onde fica o maior parque eólico do mundo?

Perguntado por: esampaio . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Situado no Mar do Norte, a 88,5 quilômetros da costa de Yorkshire, na Inglaterra, o Hornsea 2 cobre uma área quatro vezes e meia o tamanho de Liverpool, que tem 118 quilômetros quadrados, e, segundo a BBC, pode gerar eletricidade suficiente para abastecer cerca de 1,3 milhão de residências.

O Brasil, os Estados Unidos e o México despontam como líderes na produção de energia eólica nas Américas, segundo dados recentes do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council - GWEC, na sigla em inglês).

China

China é líder em energia eólica (221 GW), com mais de um terço da capacidade mundial. Possui o maior parque eólico onshore do mundo, com capacidade de 7.965 megawatts.

1º lugar: Conjunto Solar São Gonçalo
Localizada na região semiárida do Brasil, no estado do Piauí, a central solar de São Gonçalo (SGL) é um parque recorde com mais de 2.2 milhões de painéis solares. É o maior parque solar da América do Sul atualmente em construção.

Horse Hollow no Texas é o maior Parque Eólico do mundo contando com 421 aerogeradores, os quais produzem energia eléctrica suficiente para alimentar 250.000 habitações familiares por ano.

Três Gargantas

Em termos de capacidade instalada, a maior do mundo é a usina de Três Gargantas, com 22.400 MW, contra 14.000 MW). A usina chinesa estabeleceu o recorde mundial em termos de produção anual de energia em 2020, com 111,8 mil GWh gerados. A melhor produção de Itaipu, de 103,1 mil GWh, foi atingida em 2016.

A GE Renewable Energy, subsidiária da gigante General Electric, construiu a Haliade-X, a maior turbina eólica do mundo. A mesma tem 107 metros de comprimento e 260 metros de altura, e já conseguiu gerar 12 MW com seu protótipo instalado provisoriamente em Roterdã, na Holanda; depois, em outro momento, 14 MW.

Localizado nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio, o parque eólico Lagoa dos Ventos é o maior parque eólico atualmente em operação na América do Sul.

Os estados brasileiros que mais geraram energia eólica nos últimos 12 meses foram a Bahia, o Rio Grande do Norte, o Piauí e o Ceará. Somados esses estados representaram aproximadamente 84% da energia total gerada por essa fonte no período citado.

Em cerca de 15 meses construímos um parque eólico que produz 400 MW, enquanto construir uma central térmica ou uma planta eólica offshore demora muito mais tempo. Sem contar uma central nuclear, que demora 15 anos.

O ranking é liderado pela China (392 GW), seguida pelos Estados Unidos (111 GW), Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW), Itália (25 GW), Brasil (24 GW), Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW).

O Brasil registra, até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros.

Segundo o EcoWatch, a Islândia é o país dominador, com a maior produção de energia limpa por pessoa.

A primeira instalação de um aerogerador no Brasil ocorreu em 1992, quando o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) firmaram parce- ria com um instituto dinamarquês para instalar, em Fernando de Noronha/PE, uma turbina de 225 kW.

Qual é o estado que mais venta no Brasil? Possuindo um vento de interior, a Bahia é o lugar que mais venta no Brasil. Curiosamente, diferente de outros estados nordestinos, o litoral da Bahia não tem vento, logo, não é propício para produzir energia eólica.

O empresário Mário Araripe, dono da Casa dos Ventos – que atua na implantação e operação de parques de energia eólica em todo o Brasil – é o cearense que possui a maior fortuna pessoal avaliada em R$ 10,42 bilhões, de acordo com a última lista realizada pela revista Forbes Brasil, apontando os 284 bilionários do País.

Segundo o estudo estratégico Grandes Usinas Solares 2020, elaborado pela empresa Greener, atualmente existem 105 usinas solares em operação no Brasil. Juntas, elas somam uma potência instalada de 2,69 Gigawatts (GW). Esse valor ainda é irrisório no total da matriz elétrica do país, contabilizando por apenas 1,7%.