Onde estão os venezuelanos no Brasil?

Perguntado por: ggomes7 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A maioria dos migrantes entra no País pela fronteira norte do Brasil, no Estado de Roraima, e se concentra nos municípios de Pacaraima e Boa Vista, capital do Estado. Para acolher parte dessa população, 11 abrigos oficiais foram criados em Boa Vista e dois em Pacaraima.

Do total, 57,8% das solicitações apreciadas pelo Conare foram registradas nas Unidades da Federação (UFs) que compõem a região norte do Brasil. O estado de Roraima concentrou o maior volume de solicitações de refúgio apreciadas pelo CONARE em 2022 (41,6%), seguido por Amazonas (11,3%) e Acre (3,3%).

Em primeiro lugar está a Colômbia, com 1.842.390 refugiados venezuelanos; seguida pelo Peru, com 1.286.464. Equador (513.903) e Chile (448.138) ocupam a terceira e quarta posição, respectivamente. Os dados são da plataforma R4V, que reúne informações do sistema das Nações Unidas e do governo brasileiro.

Realmente tem uma porta principal no país, que é o estado de Roraima, no norte do Brasil. Então, o aumento, em pouco tempo, provoca, sem dúvida nenhuma, um desafio para todas as políticas. De receber e acolher esses imigrantes que chegam e depois eu posso explicar um pouco como chegam em situação de vulnerabilidade.

São Paulo

São Paulo, com quase 120 mil imigrantes é a maior comunidade de estrangeiros do país.

A imigração venezuelana para o Brasil foi motivada por um cenário de crise política, econômica e humanitária somado a constantes desastres naturais. Motivados por uma crise política e socioeconômica, os venezuelanos migram para o Brasil à procura de trabalho e melhor qualidade de vida.

Mais de 7 milhões de venezuelanos já deixaram o país, fugindo de uma prolongada crise econômica, social e política que torna quase impossível a sobrevivência com dignidade. A maioria se dirige às nações vizinhas, incluindo o Brasil, onde vivem cerca de 400 mil desses refugiados.

O trabalho das Forças Armadas na Operação Acolhida é montar estruturas para abrigo, fornecer comida, dar transporte, entre outras questões operacionais. Mas o trabalho de lidar diretamente com os venezuelanos nos abrigos fica, em sua maior parte, a cargo da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Cada família beneficiada, seja composta por pessoas brasileiras, refugiadas ou migrantes, deve receber no mínimo 400 reais mensais até dezembro de 2022.

441 pessoas

Em todo o ano passado, foram 441 pessoas entrando no Brasil diariamente, contra 546 em janeiro de 2023, ou 23,8% a mais. Governado pela ditadura de Nicolás Maduro, a Venezuela vive uma crise humanitária há mais de uma década, em razão da profunda crise econômica que afeta o país.

Acolher refugiados não é uma questão de filantropia, é uma questão de solidariedade e compartilhamento de responsabilidade. Ao receber refugiados e se comprometer com afinco com sua integração, o Brasil será um líder global na demonstração de respeito aos direitos humanos e compaixão.

O Brasil é um dos principais destinos escolhidos pelos venezuelanos para refugiarem-se e é o país com maior fluxo migratório de venezuelanos. Os imigrantes adentram no território brasileiro por Roraima, mais precisamente por Pacaraima, cidade que faz fronteira terrestre com a Venezuela.

Por exemplo, um estrangeiro pode ficar como turista no Brasil, normalmente pelo prazo de 90 dias, sendo possível, em alguns casos, a prorrogação por mais 90 dias (dependendo do país de origem).

A Colômbia abriga o maior número de refugiados e migrantes da Venezuela, com mais de 1,1 milhão. O país é seguido por Peru, com 506 mil; Chile, 288 mil; Equador, 221 mil; Argentina, 130 mil; e Brasil, 96 mil.

A escassez na Venezuela tem sido predominante a partir da promulgação de controles de preços e outras políticas econômicas de Hugo Chávez. Sob a política econômica do governo Maduro, a maior escassez ocorreu devido à política do governo Venezuelano de retenção de dólares de importadores somada aos controles de preços.

As pessoas continuam deixando a Venezuela para escapar da violência, da insegurança e das ameaças, assim como da falta de alimentos, remédios e serviços essenciais.

Dados do Observatório de Finanças da Venezuela (OVF) revelaram agora que, durante o primeiro trimestre de 2023, a atividade econômica registrou uma queda de 8,3% em relação ao período anterior. Segundo o FMI, a inflação deve fechar em 400%.