Onde está cérebro do Einstein?

Perguntado por: aalmeida . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Em 1955, o patologista americano Thomas Harvey removeu o cérebro do corpo do cientista alemão para guardá-lo para a posteridade. Agora, quem tiver curiosidade de ver alguns dos fragmentos pode se dirigir ao Museu de História Natural de Münster, no oeste da Alemanha.

Foi então que, em 1984, a UC Berkeley recebeu alguns pedaços preservados do cérebro de Albert Einstein. Ao estudar esse material, Marian percebeu que o tecido de Einstein tinha mais neurônios do tipo glia – que são neurônios que nutrem os demais neurônios – do que a média do cérebro das pessoas.

1230 cm³

Albert Einstein, um dos maiores nomes da Física e autor da Teoria Geral da Relatividade, morreu em abril de 1955 e, segundo autópsia, tinha um cérebro de 1230 cm³ – há, até hoje, quem faça correlações entre conhecimentos acima da média com o tamanho do cérebro.

Segundo o especialista em autismo Simon Baron-Cohen, Einstein apresentava sinais de Asperger: interesses obsessivos, dificuldades de comunicação e problemas para se relacionar. Segundo biógrafos, até os sete anos de idade, Einstein tinha o hábito de ficar repetindo frases exaustivamente.

A ideia de que usarmos 100% do cérebro nos tornaria pessoas mais inteligentes, bem-sucedidas e criativas é sedutora. Mas a verdade é que utilizamos os 100% da capacidade cerebral e a informação de que utilizamos apenas 10% é errada. Todas as funções do nosso organismo obedecem aos comandos cerebrais.

O cérebro dos golfinhos supera o cérebro humano em muitos aspectos.

Contudo, a combinação entre os neurônios faz com que eles ajudem uns aos outros, aumentando exponencialmente a capacidade da nossa memória. De acordo com o professor, se fossemos comparar com um computador, nossa capacidade seria de algo em torno de 2,5 petabytes (ou 1 milhão de gigabytes).

Aos 26 anos, o cientista já era reconhecido em todo o mundo acadêmico através da publicação de quatro artigos, que apresentavam, entre outras coisas, os fundamentos de uma teoria quântica, o conceito de relatividade especial e a equivalência entre matéria e energia, a famosa equação E=mc².

Em geral, o cérebro de Einstein era semelhante aos outros cérebros exceto em uma área chamada de região parietal. Devido ao amplo desenvolvimento dessa região em ambos os lados de seu cérebro, ele era cerca de 15% mais largo do que outros cérebros estudados.

Aneurisma da aorta abdominal

Sasse pediu para que Einstein desse um sorriso para sair bem na foto. Einstein, que normalmente já detestava o burburinho midiático em torno de si, estava irritado e cansado de todos os discursos solenes, só queria ir embora. A reação do cientista foi instantânea e contrária ao que o fotógrafo queria.

Embora longe de ser tão abertamente crítico de Tesla quanto Tesla era dele, Einstein se absteve de admiração aberta por suas realizações.

A pesquisadora Marian Diamond "alcançou fama em 1984, quando examinou fragmentos conservados do cérebro de Einstein e descobriu que ele tinha mais células de suporte do que a média das pessoas", destacou a universidade.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, foi diagnosticado com autismo nível 1 em idade adulta. Ele falou sobre como o autismo o ajudou a se concentrar em seu trabalho e em suas paixões, e como isso o inspirou a se tornar um dos empresários mais bem-sucedidos do mundo.

O autismo é um problema do desenvolvimento humano que foi descrito pela primeira vez pelo médico Leo Kanner em 1943. No trabalho de Kanner, foram estudados 11 casos de pessoas que apresentavam uma incapacidade de relacionar-se. Ele chamou esse problema de “distúrbios autísticos do contato afetivo”.

Confira, a seguir, cinco maneiras de estimular o cérebro e desenvolver a inteligência.

  1. Avance o máximo possível nos estudos. ...
  2. Escolha uma atividade profissional desafiadora. ...
  3. Explore novos assuntos. ...
  4. Estude e pratique música. ...
  5. Prefira o lazer inteligente.

Existem várias formas de “exercitar” o seu cérebro, tais como dormir bem, beber regularmente café, meditar, criar laços fortes ou jogar xadrez, entre outras.

Falando especificamente em alimentação, é bom evitar alimentos ultraprocessados, como salgadinhos ou biscoitos recheados. Isso porque eles costumam ser ricos em sal, açúcar e gorduras trans — substâncias que prejudicam o funcionamento do cérebro.

"Nada difere o sistema nervoso central de um cervídeo - que seriam os veados, entre outros - dos demais mamíferos. É exatamente a mesma estrutura", esclarece Ordones, em entrevista ao UOL.

Os elefantes têm o cérebro maior do que qualquer animal terrestre, fazendo parte da lista de animais mais inteligentes do mundo.

Nos humanos, ele é de 1,75. Nos cetáceos, chega a 2,7.