Onde está a imagem original de Nossa Senhora de Aparecida?

Perguntado por: unogueira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Santuário Nacional de Aparecida

A imagem original de Nossa Senhora Aparecida, que fica protegida no nicho dentro do Santuário Nacional de Aparecida (SP), recebeu um manto novo, que foi trocado após uma doação de uma família devota.

4. Atentado contra a imagem. A imagem encontrada por pescadores no Rio Paraíba já foi quebrada em mais de 200 pedaços, isso porque um garoto de 19 anos que participava da missa na Basílica Histórica, se aproveitou de um apagão para quebrar, aos socos, o vidro onde estava a figura e roubá-la.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade.

O atentado contra a imagem da padroeira do Brasil aconteceu em 16 de maio de 1978, ainda na Basílica Velha, quando o jovem Rogério Marcos de Oliveira, de 19 anos e morador de São José dos Campos (SP), foi a Aparecida (SP) e conseguiu quebrar o vidro do nicho, à noite, e retirar a imagem da Virgem.

O local representa a passagem bíblica da "Escada de Jacó" (Gn 28:12) - "E teve um sonho no qual viu uma escada apoiada na terra; o seu topo alcançava os céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por Ela", diz o versículo.

A principal teoria a respeito da santa é que ela tenha sido jogada na água por alguma pessoa que queria se livrar da imagem, que estava quebrada. Muitas pessoas têm a crença de que uma representação de santo quebrada pode trazer má sorte.

Rogério Marcos de Oliveira, de 19 anos, aproveitou-se do blecaute, pulou subindo no nicho da imagem de Nossa Senhora Aparecida, quebrou o vidro protetor no terceiro golpe, pegou a imagem, gerando gritaria na igreja. Ao descer, a coroa ficou presa no vidro quebrado, depois caindo e sendo amassada.

A imagem era colorida
Manto azul com forro em vermelho vivo, pele clara, túnica esbranquiçada, com detalhes em amarelo. A imagem de Aparecida era assim quando foi produzida, provavelmente no século XVII, pelo Frei Agostinho de Jesus.

De acordo com a Basílica, as fitas serão incineradas em intenção pelas orações feitas. A retirada acontece uma vez no ano antes do Círio de Nazaré. Ainda segundo a Basílica, a queima das fitas acontecerá no Seminário Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, que administra a Basílica a mais de 100 anos.

Quebra da Imagem de Aparecida: um sinal de Deus para fortalecer a fé

19 de agosto de 1978

No dia 19 de agosto de 1978, a imagem restaurada foi levada de volta ao Santuário Nacional de Aparecida em um carro aberto do Corpo de Bombeiros, causando comoção nacional, onde um verdadeiro corredor humano, desde as ruas próximas ao MASP em São Paulo e passando pela Rodovia Presidente Dutra, acenava e agradecia a ...

"Outra tradição sustenta que ela, embora tivesse vivido em Éfeso, teria voltado para Jerusalém, onde morreu com cerca de 50 anos de idade", acrescenta ela.

O dogma foi promulgado em 1º de novembro de 1950, mediante a constituição apostólica Munificentissimus Deus, do Papa Pio XII. O documento pontifício afirma, “ex cathedra“: A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.

Aparecida foi doada pela Princesa Isabel em 1868.

Para marcar a data as Irmãs Carmelitas confeccionaram um manto que foi usado na Imagem nas celebrações do dia 19 de agosto e também durante a Novena e Festa da Padroeira que também abordou a temática da restauração.

Origem da intercessão de Maria
Ao confiarmos na intercessão de Maria, conversamos com nossa mãe para que ela interceda junto ao seu filho, Jesus. Assim como a Boa Mãe fez na passagem bíblica em que Jesus fez seu primeiro milagre, nas Bodas de Caná da Galileia (Jo 2, 1-11).

Principalmente nos Estados do Sudeste e do Centro-Oeste, o sincretismo religioso tratou de associar Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, homenageada no feriado de 12 de outubro, a Oxum, o orixá feminino das águas doces, cultuado em religiões afro-brasileiras no dia 8 de dezembro.