Onde está a Família Imperial Brasileira?

Perguntado por: lfogaca . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono.

Os direitos passaram, então, para o segundo filho mais velho da Princesa, de onde descendem os príncipes que hoje seriam candidatos ao trono – d. Luiz e d. Bertrand. A maioria desses descendentes vivem em Vassouras, outro município carioca.

Juntos, eles recebem R$ 100,9 mil por mês apenas de honorários, o equivalente a R$ 1,21 milhão por ano.

Hoje, o imposto beneficia a família Orleans e Bragança e, em Petrópolis, é recolhido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por herdeiros da antiga família real.

Governo Deodoro antecipou expulsão de d. Pedro 2º com medo de reações populares pró-imperador; banimento vigorou até 1920. Às 3h do dia 17 de novembro de 1889, um domingo, d. Pedro 2º e a família imperial deixaram o Rio de Janeiro de forma discreta, sem muitas testemunhas.

Até 1922, a família imperial não tinha permissão para retornar ao território brasileiro. Contudo, no centenário da Independência do Brasil, o então presidente Epitácio Pessoa revogou a Lei do Banimento. Desta forma, alguns membros da monarquia retornaram para o país e se instauraram em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Foi assim que nasceu Petrópolis — e com ela, a "taxa do príncipe". Desde então, toda vez que alguém compra um imóvel na região do Primeiro Distrito — onde se concentra a maior parte da população da cidade — deve pagar 2,5% à Companhia Imobiliária de Petrópolis.

Nesta linha sucessória, o familiar mais perto da princesa Isabel é Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança.

Tanto D. João 6º quanto Carlota Joaquina, rei e rainha de Portugal, Brasil e Algarves, estão enterrados no Panteão dos Bragança, onde foram sepultados 27 monarcas e seus consortes, além de outros membros da Família Real Portuguesa.

HISTÓRICO Proclamada a República em 15 de novembro de 1889, uma das primeiras medidas tomadas pelo Governo Provisório foi enviar ao imperador dom Pedro II, no dia 16 de novembro, uma mensagem confirmando a queda da Monarquia e intimando a família imperial a sair do país.

Dom Rafael Antonio Maria José Francisco Miguel Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança é o quarto na linha de sucessão.

Se o Brasil tivesse continuado a ser uma monarquia até hoje, pouca coisa seria diferente: o Poder Moderador representaria custos a mais para o país, encenaria um papel apenas simbólico para a sociedade e haveria mais uma frente para a corrupção, na opinião do cientista político Fábio Wanderley Reis.

Resposta: Não. A Família Imperial ou Real é muito menos dispendiosa do que a de um Presidente da República. Já foi divulgada neste blog a lista de gastos dos últimos três presidentes de república, fica evidente a falta de consideração com os gastos públicos.

Em Petrópolis, o laudêmio é cobrado por transações de terras na região em que ficava a Fazenda Córrego Seco, pertencente a Dom Pedro 2º. Daí o apelido de "taxa do príncipe".

A Casa Real, transformada em Casa Imperial com a Independência, em 7 de setembro de 1822, foi instalada com a transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808, e abrigava a família imperial, seus parentes diretos, familiares e servidores.

A Família Imperial do Brasil
Atualmente, o bisneto da Princesa Isabel, dom Luiz de Orleans e Bragança é o chefe da Casa Imperial do Brasil e primeiro na linha de sucessão do trono. Seguido dele está o príncipe imperial do Brasil, dom Bertrand de Orleans e Bragança, que completou 80 anos em dezembro do ano passado.

A riqueza privada da família real é gerada principalmente pelos lucros do Ducado de Lancaster, um portfólio de terras, propriedades e bens que são administrados de forma separada do patrimônio da monarquia.

Como nação independente, o Império do Brasil teve dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II.

O Parlamento sempre negava o projeto de lei, pois muitos tinham influências diretas ou indiretas com os grandes cafeicultores escravocratas. Se tratando de uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL PARLAMENTARISTA, o imperador não tinha o poder para decretar leis sem aprovação da maioria do parlamento.

Monarquia no Brasil
Atualmente, o Brasil é uma república presidencialista e esse modelo está vigente em nosso país desde 1889 (apesar de, ao longo do período, o funcionamento da democracia ter sido bastante deficitário). Antes da Proclamação da República, o Brasil adotava a monarquia como forma de governo.

Por casamento

NomeNascimentoMarido
Mariana Vitória da Espanha31 de março de 1718Príncipe José
Maria Francisca Benedita de Portugal25 de julho de 1746Príncipe José
Carlota Joaquina da Espanha25 de abril de 1775João VI de Portugal
Maria Leopoldina da Áustria22 de janeiro de 1797D. Pedro de Alcântara