Onde é quando surgiu o sistema babilônico?

Perguntado por: agentil . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O sistema posicional babilônico provavelmente se desenvolveu por volta de 2000 AC, no período neo-sumério. A formação dos algarismos tinha um padrão decimal. Entretanto, o sistema era de base 60, pois os valores das casas posicionais eram potências de 60.

Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.

Iraque

Babilônia, assim como Ur e outras cidades de Bíblia, era um dos centros urbanos mais importantes da antiga Mesopotâmia, atual Iraque.

Religião. Como todos os povos mesopotâmicos a religião dos caldeus era politeísta, com o culto a diversos deuses os quais estavam relacionados com a natureza e os animais. Na porta da cidade da Babilônia foi feito um mosaico de Ishtar, a deusa do amor e protetora da cidade.

539 a.C.

Após a morte de Nabucodonosor, o Segundo Império Babilônico entrou em decadência por falta de administração, levando a conflitos internos. No ano de 539 a.C., os babilônios acabaram conquistados e submetidos, pelo rei Ciro II, ao Império Persa.

O povo sumério, que habitou a região da mesopotâmia, foi responsável pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme. O sistema de numeração desse povo foi o primeiro, e muitas vezes é tratado também como o sistema de numeração babilônico.

Se os babilônios usavam símbolos, os romanos recorreram às letras para representar os números. Empregavam a letra "I" para contar de 1 a 3, depois agrupavam as quantidades a cada cinco unidades, cinco dezenas, uma centena e um milhar. Combinando as letras era possível escrever as quantidades.

Foi justamente na virada do século 20, mais especificamente a partir de 1899, que o tiro saiu pela culatra. Em uma incessante escavação nas regiões de Bagdá, atual Iraque, Koldewey se deparou com um tesouro milenar que estava coberto havia séculos.

Babilônia foi o nome da capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia, que atualmente é o Iraque.

O Império Babilônico compreende dois períodos distintos. O primeiro deles estende-se de 1728 a.C. a 1513 a.C. e o segundo, de 614 a.C. a 539 a.C. No intervalo entre eles, o império é arrasado por sucessivas invasões e domínios estrangeiros.

O Primeiro Império Babilônico foi criado por Hammurabi na baixa Mesopotâmia. Hammurabi liderou a Babilônia, controlando o maior Império de Ur. Era a dinastia dos amoreus, que terminou no século XVI, quando a região foi invadida pelos hititas. O rei Hamurabi (em pé) recebe do deus Shamash o código.

Segundo relata o Cilindro de Ciro, na origem da queda da Babilónia esteve uma ordem dada pelo deus Marduk ao imperador persa no sentido de conquis- tar a cidade. O deus tutelar da Babilónia pretendia punir o rei Nabónido pelo seu desrespeito pelo culto.

A civilização babilônica, que existiu do século XVIII ao VI a.C., era, como a suméria que a precedeu, de caráter urbano, embora baseada mais na agricultura do que na indústria. O país era constituído por 12 cidades, cercadas de povoados e aldeias.

Existia uma grande quantidade de reis divinos, à frente dos quais estava Marduk. Importantes eram também Samas, o deus Sol e da justiça, que está representado no Código de Hamurabi; e Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Além desses, havia divindades dos mundos inferiores e alguns espíritos angelicais.

Os babilônios sob Hamurabi
Ele era um governante eficiente, estabelecendo uma burocracia centralizada com impostos. Hamurabi libertou Babilônia do domínio elamita e conquistou toda a parte sul da Mesopotâmia, trazendo estabilidade e o nome de Babilônia para a região.

Tanto as Crónicas Mesopotâmicas como o Cilindro de Ciro descrevem que Babilónia foi tomada sem ter havido qualquer batalha, enquanto os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte relataram que a cidade foi [cerco|sitiada] pelas forças de Ciro.

Ciro I

O chamado Cativeiro da Babilônia durou quase meio século e só chegou ao fim quando o rei persa Ciro I libertou os judeus. A partir daí, realizaram uma nova peregrinação com direção à cidade de Jerusalém.