Onde é extraído o mercúrio?

Perguntado por: mramos7 . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Como o mercúrio é obtido da natureza? Bastante raro, porém com extração e purificação simples, o mercúrio ocorre na forma mineral, sendo o cinábrio o mineral mais abundante, principalmente no leste europeu, na Espanha, México e Argélia.

Boa parte do mercúrio se destina para a mineração artesanal do ouro e para a produção do monômero cloreto de vinila. É também empregado na fabricação de lâmpadas, baterias, catalisadores, instrumentos de aferição e amálgamas dentárias, contudo seu uso tem diminuído por conta de regulações.

A purificação desse minério é feita por um dos métodos mais simples de extração metalúrgica: o cinábrio é aquecido numa fornalha a aproximadamente 600 graus, temperatura a qual o minério sublima, isto é, passa diretamente do estado sólido para o gasoso.

Como o mercúrio é obtido da natureza? Bastante raro, porém com extração e purificação simples, o mercúrio ocorre na forma mineral, sendo o cinábrio o mineral mais abundante, principalmente no leste europeu, na Espanha, México e Argélia.

É fundamental em garimpos a capacidade do mercúrio de se unir a outros metais e formar amálgamas, para separar os grãos de ouro dos sedimentos. Para que os metais se assentem e sejam separados de sedimentos mais leves, o material concentrado é jogado em betoneiras onde é misturado à agua e ao mercúrio.

O Pará, no norte do Brasil, é uma das regiões mais afetadas. A mineração de ouro no estado é intensa, e os rios da região têm níveis alarmantes de mercúrio.

Semelhante a uma pequena panela, o aparato permite a recuperação da maior parte do mercúrio, que tem um alto custo —1 kg do metal custa cerca de R$ 1.500 nas regiões mais isoladas da Amazônia.

O mercúrio pode ser produzido em fontes naturais ou artificiais. As fontes naturais são o vulcanismo, a desgaseificação da crosta terrestre e a erosão e a dissolução de minerais das rochas devido à penetração da água através delas, durante períodos muito prolongados.

Objetos que contém mercúrio

  • Termômetros,;
  • Lâmpadas fluorescentes;
  • Barômetros;
  • Baterias;
  • Amálgamas dentários;
  • Laboratórios médicos e hospitalares;
  • Indústria;
  • Mineração.

Pesquisa realizada no Brasil mostrou que bioextratores obtidos a partir de folhas de pau-de-balsa (Ochroma pyramidale), árvore nativa da Amazônia, podem ser uma alternativa viável e sustentável para a extração de ouro em substituição ao mercúrio.

As primeiras observações telescópicas de Mercúrio foram feitas por Galileu Galilei em 1610. Em 1631, o astrônomo francês Pierre Gassendi observou a movimentação de Mercúrio em torno do Sol. A prova, contudo, de que traça uma órbita ao Sol só ocorreu em 1639, pelos estudos do astrônomo italiano Giovanni Zupus.

Nos seres humanos, o contato com mercúrio pode causar desde sintomas leves. Como coceira e vermelhidão na pele e nos olhos, até interferências graves no metabolismo celular, em caso de exposição prolongada. Conheça os principais sintomas de intoxicação por mercúrio: Febre.

O novo método deles envolve uma placa de metal – um elétrodo – que atrai para si metais pesados específicos. O elétrodo é feito do metal nobre platina, e através de um processo eletroquímico ele extrai o mercúrio tóxico da água para formar com ele uma liga. Desta forma, a água é purificada da contaminação por mercúrio.

Não sendo um produtor por meio da mineração primária, o Brasil importa toda a quantidade consumida de mercúrio. O cinábrio é abundante no leste europeu, Espanha, México e Argélia. Fonte: Segurança Química- Mercúrio.

A ingestão de sais de mercúrio pode provocar sintomas gastrointestinais, renais e até a morte. Os efeitos da exposição prolongada pela ingestão ou derme podem ser semelhantes aos da exposição crônica ao vapor de mercúrio metálico.

Quando inalamos, ingerimos ou somos expostos ao mercúrio, o elemento pode atacar nosso sistema nervoso central e periférico, bem como nosso trato digestivo, nosso sistema imunológico, nossos pulmões e nossos rins.

Ponto de liquefação. A capacidade de formar amálgama não é a única propriedade do mercúrio que interessa aos garimpeiros. Ele se liquifica e evapora em temperaturas menores do que o ouro. Portanto, basta um maçarico para separar os dois metais e obter o ouro puro.

Em 1924, o cientista alemão Adolf Miethe e seu então jovem colaborador Stammreich anunciaram uma descoberta espetacular: haviam conseguido transformar átomos de mercúrio em ouro, fazendo passar uma corrente elétrica através de uma lâmpada de vapor de mercúrio.

A retortagem do amálgama, ou pirólise do mercúrio, é a ação comumente empregada para separar o ouro do mercúrio, utilizando-se uma retorta para tal fim. A maior parte do mercúrio que atinge a Região Amazônica é liberada durante a queima do amálgama Au/Hg.

O Brasil não produz mercúrio, importando a totalidade de seu consumo. As importações de mercúrio foram relativamente constantes de 1972 a 1984 em torno de 160 toneladas anuais, quando ocorreu um aumento de cerca de 150%, atingindo 340 toneladas em 1989.