Onde criou o Natal?

Perguntado por: anogueira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350 através do Papa Julio I, sendo mais tarde oficializado como feriado. A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu e por isso a comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs no início.

O primeiro presépio aparece numa lenda: na noite de 24 de dezembro de 1223, São Francisco de Assis organiza um presépio vivo numa gruta da cidade italiana de Greccio, e a figura do menino acaba se transformando no verdadeiro Jesus.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O Papai Noel teve origem em São Nicolau, um bispo católico do século IV que viveu na cidade de Mira, onde atualmente é a Turquia. Ele é lembrado como um homem bondoso que presenteava as crianças no dia de seu aniversário, 6 de dezembro.

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.

O Natal é celebrado no dia 25 de dezembro, a data é uma comemoração cristã que relembra o nascimento de Jesus Cristo. Esperança e tempo de renovação fazem parte do espírito natalino. O Natal traz, não só para os cristãos, mas para muita gente, um desejo de fechamento e início de ciclos.

A Árvore do Paraíso, como é chamada, era o símbolo da festa de Adão e Eva, que acontecia no dia 24 de Dezembro, muito antes da tradição cristã do Natal. Hoje, a árvore não só representa o Paraíso como no início da tradição, mas também a salvação.

Com o crescimento do Cristianismo, sobretudo a partir do século IV, acredita-se que o dia 25 de dezembro foi ressignificado como o nascimento de Cristo para enfraquecer as comemorações pagãs e conquistar fiéis para o cristianismo.

A origem histórica do Papai Noel está diretamente relacionada com São Nicolau de Mira, também chamado de Nicolau Taumaturgo, um bispo cristão que viveu entre os séculos III d.C. e IV d.C. São Nicolau viveu na Ásia Menor (região que corresponde, atualmente, à Turquia) e ficou conhecido por sua generosidade.

O verdadeiro significado do Natal é o amor de Deus por nós. S. João 3:16-17 diz: “Deus amou de tal maneira o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Apesar de muitas vezes ser dito que o Papai Noel usa um casaco vermelho porque essa é a cor da Coca-Cola, a verdade é que Noel já era representado com um casaco vermelho antes de Sundblom pintá-lo.

No fim do século 19, o Noel foi representado em forma de desenho, com uma roupa tradicional de inverno marrom ou verde-escura. A vestimenta mudou quando o cartunista alemão Thomas Nast foi deixando as roupas com as cores vermelha e branca, e ganhou ainda mais força quando apareceu na revista Harper's Weekly, em 1886.

Origem da árvore de Natal
As árvores eram usadas como decoração no solstício de inverno e simbolizavam que, ao final dessa estação, o sol iria reaparecer e as plantas voltariam a crescer. Mas apesar de já serem usadas há séculos, foi por volta dos anos 1500 que as árvores de natal tornaram-se um costume cristão.

Haddon Sundblom

Foi em 1931 que a Coca-Cola contratou o artista sueco-americano Haddon Sundblom para pintar o Papai Noel em seus anúncios de Natal. A partir de então, a imagem cativou o público e se espalhou pelo mundo, mudando a percepção de como seria um Papai Noel, para sempre.

"Os verdadeiros cristãos"
Em 1644, os puritanos ingleses – cristãos protestantes que acreditavam em regras muito rigorosas – decidiram abolir o Natal. O governo puritano o considerava um festival pagão, já que não há nenhuma justificativa bíblica para 25 de dezembro ser considerado a data do nascimento de Jesus Cristo.