Onde ancorar o barco?

Perguntado por: odantas . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Quanto menor a influência da ação do vento, da correnteza e das ondas, melhor é o local da ancoragem. Normalmente é fácil encontrar locais onde o fundo forma um declive pouco acentuado, abrigados de correntezas e ondas. Porém, é difícil encontrar locais mais protegidos do vento.

As mais famosas são: Adriça do Grande (Main), Adriça de Proa, Genoa ou Buja, (Genoa/Jib), Balão (Spinnaker), Bandeira (Flag). O tipo de cabo a ser usado dependerá do uso do barco.

O primeiro passo para ancorar o barco é parar a embarcação sobre o local onde você deseja que ele seja ancorado. Após encontrar a posição ideal, recomendamos que você solte a âncora junto do cabo e lentamente saia para trás de ré enquanto o cabo ou corrente vai saindo do seu respectivo paiol.

A embarcação deve ser mantida atracada ao cais, passando-se um cabo “dizendo” para vante e outro “dizendo” para ré. Havendo corrente, facilmente verificada pela posição de outras embarcações que filam a ela, deve-se aproveitá-la, isto é, atracar a corrente.

É aqui que entra a figura do prático, profissional responsável por “estacionar” os navios. A praticagem é uma atividade privada que tem sua origem no Brasil, no início do século 19, quando da chegada da Família Real.

Conheça o trabalho do 'prático' (nome oficial) que ajuda a estacionar os navios na vaga reservada no porto. O chamado chega com 1h30 de antecedência.

Arsenal” é uma palavra de origem árabe. Vem da expressão ars sina e significa o local onde são guardados petrechos de guerra ou onde os navios atracam para recebê-los. A expressão ars sina deu origem ao termo arsenal, em português, e ao termo darsena que, em espanhol, quer dizer doca.

Espia – Cabo que prender o barco ao cais ou píer.

Atracação – atracar é prender uma embarcação qualquer a um cais ou a outra embarcação que já esteja atracada. Aparelhos de fundear e suspender – São as máquinas de convés usadas nas manobras de atracação, desatracação e fundeio da embarcação.

As âncoras ligam-se às embarcações por cordas (ou correntes pesadas, no caso dos grandes navios) que devem permanecer deitadas ao longo do fundo do mar, a fim de que ocorra a tração horizontal. Para isso, devem ter um comprimento três a oito vezes maior que o equivalente à profundidade da água no local.

Um ancoradouro ou embarcadouro, atualmente, é uma estrutura na costa de uma abra onde barcos podem carregar e descarregar carga ou passageiros. Antigamente um ancoradouro era o local onde o barco ancorava, lançava a âncora ânus ao largo.

Essa é uma palavra náutica que indica uma peça geralmente de ferro presa em um cabo ou corrente, que serve para imobilizar uma embarcação flutuante, ou seja, usada para manter a embarcação marítima ou fluvial, parada e firme quando há necessidade.

É preciso amarrar cordas no barco virado, usar toda a força humana possível, e caso haja, a ponte hidráulica também pode ajudar muito. Após desvirar, certamente, a embarcação deverá ser rebocada, pois muitas vezes o motor não volta a funcionar.

Convés – é a parte exterior principal do barco. Vante – é a parte que fica da meia-nau até toda a frente do barco. Ré – é a parte que fica da meia-nau até toda a traseira do barco. Tombadilho – é a parte que vai da área comum ao tejadilho da cabine, quando o barco é cabinado.

O navio flutua no mar pelo fato de a força peso e a força empuxo sobre o navio estarem em equilíbrio.