Onde a atropina age?

Perguntado por: lperalta4 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A atropina inibe as ações muscarínicas da acetilcolina nas estruturas inervadas pelos nervos colinérgicos pós-ganglionares e nos músculos lisos que respondem à acetilcolina endógena, mas não são tão inervados.

Sistema cardiovascular: causa taquicardia ao bloquear a ação parassimpática sobre o coração, no entanto, quando é administrada em doses baixas, pode causar bradicardia inicial enquanto esse bloqueio não ocorre.

Farmacodinâmica. A ATROPINA é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos (parassimpatolítica, anticolinérgica). Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares colinérgicos.

No miocárdio doente, a elevação do tônus parassimpático pode precipitar distúrbios de condução ou assistolia. A atropina é indicada como terapêutica inicial para os pacientes com bradicardia sintomática, incluindo aqueles com FC dentro da faixa “fisiológica”, nas quais uma taquicardia sinusal seria mais apropriado.

A atropina é agonista da ação da acetilcolina, um neurotransmissor parassimpático nos receptores muscarínicos.

O sulfato de atropina é a substância ativa dos medicamentos com os nomes comerciais acima expostos. O sulfato de atropina é um alcaloide natural da beladona e possui ação anticolinérgica e antiespasmódica.

No tratamento das intoxicações por organofosforados e carbamatos, o uso de atropina é essencial, por ser um antagonista competitivo da acetilcolina, tanto no sistema nervoso central quanto no sistema nervoso autônomo. Os sinais de atropinização incluem midríase (o mais precoce), taquicardia e ruborização cutânea.

A atropina é o antídoto específico para os efeitos muscarínicos e deve ser administrada assim que se suspeitar o diagnóstico. Não tem efeito em receptores nicotínicos.. Dose excessiva de atropina resulta em agitação e taquicardia.

A atropina não é mais recomendada para uso rotineiro no tratamento da atividade elétrica sem pulso ou assistolia. Conclusões: É importante a atualização quanto às novas diretrizes de RCP, sendo enfatizado o contínuo aprendizado. Isso irá melhorar a qua- lidade da reanimação e sobrevida de pacientes em parada cardíaca.

A atropina é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico.

Após instilação ocular, a atropina bloqueia a resposta do esfíncter muscular da íris e do músculo ciliar do cristalino à estimulação colinérgica, produzindo dilatação da pupila - midríase - e paralisação da acomodação - cicloplegia.

Medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou aliviar sintomas. São usados para trazer bem estar, porém, se os devidos cuidados não forem tomados, podem causar problemas.

O tema de hoje é sobre a droga no atendimento de PCR. A epinefrina é uma das drogas vasoativas com maior aplicabilidade clínica, seja na PCR ou fora dela. Em 2020, a AHA enfatizou a importância do uso dessa droga no atendimento de PCR, mais ainda nos ritmos que não necessitam de desfibrilação.

Sulfato de Atropina é indicado para o bloqueio temporário de efeitos muscarínicos graves ou potencialmente letais, por exemplo, como um antisialogogo, um agente antivagal, um antídoto para intoxicação por organofosforados, carbamatos ou cogumelos muscarínicos, e para tratar bradicardia sintomática.

As drogas encontradas como úteis durante uma PCR foram a adrenalina, vasopressina, amiodarona, lidocaína e sulfato de magnésio.

A fisostigmina, administrada como antídoto de atropina por injeção intravenosa lenta de 1 a 4 mg (0,5 a 1 mg em populações pediátricas), elimina rapidamente o delírio e o coma causados por grandes doses de atropina.

Os efeitos anticolinérgicos são causados por medicamentos que bloqueiam a ação da acetilcolina. A acetilcolina é um mensageiro químico (neurotransmissor) liberado por uma célula nervosa que transmite um sinal a uma célula nervosa vizinha ou a uma célula situada em um músculo ou glândula.

ATROPION (Ariston).

No tratamento das intoxicações por organofosforado recomenda-se o uso deatropina, que é o antidoto capaz de inibir os efeitos causados pelo aumento da acetilcolina e o uso de oximas que são responsáveis por reativar a enzima colinesterase.

Os recetores ou receptores muscarínicos (AO 1990: receptores muscarínicos) são recetores metabotrópicos acoplados a proteínas G, presentes no corpo humano e animal. São estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas respostas ditas "muscarínicas".