O que vem antes do enterro?

Perguntado por: iescobar . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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A primeira parte da preparação para o velório se dá na escolha, pela família ou por exigências legais, da melhor técnica de conservação do corpo. Com isso decidido, passa-se ao tratamento do corpo. Uma higienização geral é feita, utilizando desinfetante apropriado, aplicado no corpo todo, inclusive nos orifícios.

encaminhar o corpo ao local adequado; realizar a limpeza e a higienização do leito; reunir os pertences do paciente para entregá-los à família; em casos religiosos específicos, as equipes são avisadas para realizar determinados procedimentos exigidos pelos familiares.

5 providências legais após falecimento: informe-se!

  • Obter as documentações para o sepultamento.
  • Realizar o sepultamento ou cremação.
  • Cancelar documentos pessoais e contas do falecido. Carteira de Trabalho. ...
  • Dar entrada no seguro de vida ou pensão por morte.
  • Proceder com a abertura do inventário.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

Para que os lábios permaneçam cerrados durante o velório, eles são suturados às gengivas.

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente. No Brasil, a medida varia entre 1,30 m e 1,60 m, dependendo do Estado ou da cidade.

Outros costumes bem presentes em velórios de antigamente eram colocar o defunto com os pés voltados para a porta de frente, colocar uma bacia com água debaixo do caixão (servia para inibir o odor).

O produto químico mais utilizado na conservação de cadáveres é o formol.

Inchaço. Com a morte, as bactérias que vivem nas vísceras fogem do controle e começam a se reproduzir e consumir o corpo. Um estudo de 2014 descobriu que leva 58 horas para elas se espalharem pelo corpo, indo até o fígado, baço, coração e cérebro. Disso derivam gases, que causam um inchaço no abdômen.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

Também esse ato é sinônimo de respeito ao falecido, já que ao fechar os olhos, significa descanso, e para desencargo de consciência, pessoa fecham os olhos dos falecidos para eles descansarem em paz.

Em suma, com todos estes gastos, para realizar um enterro simples é necessário desembolsar em média R$2.500,00. Em época de pandemia, esse valor chegou a aumentar, podendo custar mais de R$3.000,00.

Familiares não devem sacar pagamento de segurado falecido. No momento de luto, muitos familiares não sabem o que fazer em relação à situação previdenciária do segurado que faleceu. É importante esclarecer que, após a morte do segurado, não se deve sacar os valores relativos a benefícios recebidos do INSS.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

Depois de passar por muitos processos, o corpo humano acaba estourando logo após o término das etapas de putrefação. Sendo assim, após 30 dias da morte do ser humano, vai se formando um volume intenso de gases dentro do corpo. Logo após o corpo estoura e libera todos os líquidos internos. Isso depois da putrefação.