O que vamos comer em 2050?

Perguntado por: ocosta . Última atualização: 4 de abril de 2023
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Em 2050, a maior parte da proteína que iremos consumir virá de fontes vegetais ou de carnes produzidas em laboratório. Empresas como a Beyond Meat e a Impossible Foods já estão popularizando produtos de origem vegetal como alternativas ao consumo de carne em todo o mundo.

Brasil vai alimentar o mundo até 2050 sem derrubar uma árvore a mais, diz Alysson Paolinelli.

QUAIS SERÃO OS ALIMENTOS DO FUTURO
Leguminosas: fava, lentilha, feijão azuki, mungo-verde, feijão-bambara, feijão-de-corda, feijão-marama, feijão preto e feijão de soja. Cacto: nopal. Cereais e grãos: quinoa, arroz integral, trigo sarraceno, trigo khorasan, espelta, painço africano, painço fonio, amaranto e teff.

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada. E o quadro pode se tornar ainda mais sério.

De acordo com estudo publicado no Future Business Tech, o mundo em 2050 verá o surgimento de cidades inteligentes e hiperconectadas, robôs com características cada vez mais próximas dos humanos, aplicação de interfaces e chips no corpo humano, óculos de realidade virtual substituindo os celulares, além da chegada do ...

Em 2050, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo na medição do PIB por Paridade do Poder de Compra. Em dólares constantes de 2016, o PIB per capita do Brasil sairá de US$ 3.135 para US$ 7.540 em 2050. O Vietnã será o país com maior crescimento até 2050.

A falta de comida na mesa foi uma realidade sentida por 23% dos entrevistados —oscilando para baixo na comparação com a pesquisa anterior, de outubro de 2022, quando esse percentual era de 24%. O pico da série ocorreu julho de 2022, quando 33% afirmaram ter menos alimentos em casa do que a família necessitava.

Em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer — o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome.

Cereais como o trigo e a cevada foram os primeiros alimentos a terem seu cultivo em escala para consumo e o pão foi o primeiro alimento preparado para o consumo que a história registra.

Produção. Contudo, de acordo com a FAO, um terço de toda a comida produzida anualmente (em torno de 1,3 bilhões de toneladas) não é consumida. De tudo o que é jogado fora, apenas 25% já seria suficiente para abastecer a população com fome.

Assumindo em 70% a expansão produção mundial de alimentos até 2050, percebe-se que dificilmente será possível incorporar, especificamente para produção de alimentos, mais de 20% da área atual (cerca de 300 milhões de hectares), considerando que, paralelamente, também haverá pressão para aumento da área para outros ...

No Brasil ainda não há regulamentação específica para criação de insetos voltados à alimentação humana, apenas para ração de animais como peixes, frangos e animais de estimação. Ao redor do mundo, já há regulamentação para consumo humano em países da União Europeia, além do Canadá e Estados Unidos.

Doces em pasta e geleia de frutas: 25 fragmentos de insetos a cada 100 g. Farinha de trigo: 75 fragmentos de insetos a cada 50 g. Biscoitos, produtos de panificação e confeitaria: 225 fragmentos de insetos a cada 225 g. Café torrado e moído: 60 fragmentos de insetos a cada 25 g.

Mais de 80 espécies de insetos são apreciadas na Tailândia, das áreas rurais às ruas da capital Bangkok. Muitos deles podem ser encontrados enlatados, como grilos cozidos, pupas de bicho-da-seda e larvas de bambu. Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas e Vietnã também consomem de 150 a 200 espécies diferentes.

3 alimentos saudáveis que não podem faltar em sua casa durante a quarentena

  • Bananas. Elas são ricos em vitaminas, fibras alimentares e minerais como potássio e magnésio. ...
  • Feijões. O feijão é carregado com fibra e proteína na dieta. ...
  • Ovos. Eles são um alimento bastante convenientes e saudáveis para ter em sua geladeira.

Açúcar e sal
Como alimentos por direito próprio, se o sal e o açúcar forem armazenados longe da umidade em recipientes herméticos, eles irão durar indefinidamente. Mas os aditivos, como o iodo adicionado ao sal, podem reduzir sua vida útil a cerca de cinco anos.