O que usavam para castigar os escravos?

Perguntado por: lbonfim . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O chicote, o tronco, a máscara de ferro, o pelourinho eram recursos utilizados pelos senhores de escravos para manterem a disciplina e obediência de seus cativos.

No caso das crianças e jovens os castigos podem dividir-se nos seguintes tipos:

  • Castigos corporais.
  • Castigos restritivos.
  • Castigos impositivos.

São instrumentos africanos e afro-brasileiros, como Atabaque de Cunha, Dejembê, Caxixi, Chocalho, Kisangê ou Kalimba, Tambores, Balafon, Reco-Reco, Berimbau, Agogô e Xequerê.

Os escravos eram conseguidos por traficantes que obtinham os prisioneiros comprando-os, caso fossem prisioneiros de guerra, ou por meio de emboscadas realizadas pelos próprios traficantes.

Entre as punições, figuravam falar mal do rei e praticar feitiçaria. Entre as penas, a amputação de membros e a marcação da pele com ferro em brasa. A pena de morte era prevista a torto e a direito.

Sabe-se que, corriqueiramente, o castigo do escravo na colônia fundava-se na violência física geralmente praticada em público, muitas vezes nos incontáveis pelourinhos encontrados ainda em algumas das mais antigas cidades brasileiras, tendo chegado aos nosso dias, também, um farto acervo de objetos de tortura voltados ...

Possui dobradiças e abre como um ataúde. Usualmente, existem pequenas aberturas por onde o suposto torturado ou condenado pudesse responder ao interrogador ou sofrer ferimentos através de facas ou pregos. No interior da cápsula havia cravos de ferro que perfuravam o corpo do aprisionado mas não atingiam órgãos vitais.

Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.

Pauladas, reguadas, socos, amarrações, exercícios exaustivos e até humilhações, como lamber fezes.

O verbo castigar vem do latim “castigare” e seu uso decorre do século XIII, como ato de repreender, advertir.

Empalamento

1 – Empalamento/Empalação
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia.

Sylvia Marie Likens

Sylvia Marie Likens (Lebanon, 3 de janeiro de 1949 — Indianápolis, 26 de outubro de 1965) foi uma adolescente norte-americana torturada e assassinada por Gertrude Baniszewski, muitos dos seus filhos e diversas outras crianças da vizinhança.

- O espetáculo era anunciado publicamente e a população reunia-se na praça do pelourinho para assistir ao escravo ser chicoteado. A multidão excitava e aplaudia, enquanto o chicote abria estrias de sangue nas costas do negro escravo - finaliza Graziela.

Tronco era um instrumento de tortura e humilhação, com função semelhante à do pelourinho. Em termos gerais, era constituído por uma estrutura de madeira com buracos e quase sempre correntes, onde os membros dos supliciados eram presos.

E os principais instrumentos são: afoxé, agogô, atabaque, berimbau e tambor. No início foi desprezada e só ganhou popularidade a partir do século XX, tornando-se mais popular nos dias atuais.

Estima-se que o Brasil recebeu de 3,5 milhões a 5 milhões de africanos escravizados. O país foi o que mais recebeu escravos africanos do mundo.

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

Na sociedade escravocrata os donos dos escravos usavam dos conhecimentos destes escravos para seus tratamentos, como: curas, benzeduras ou o uso das ervas medicinais, o que muitas vezes levava estes cativos a uma “ascensão” nessa sociedade.

Em alguns casos, os capitães do mato matavam cativos inocentes, gerando prejuízos aos proprietários dos escravos. Os capitães do mato eram geralmente escravos libertos, o que garantia uma posição social superior a dos que permaneciam escravos e mesmo de pobres livres, já que estavam mais próximos dos senhores.

São conhecidos instrumentos de castigo físico o Chinelo, o cinto, a vara de marmelo, a palmatória a madeira.

Os escravos que desejassem comprar sua liberdade solicitavam uma audiência com o juiz local para que se estabelecesse o valor a ser pago. Tinham de ser representados por um homem livre porque, perante a lei, não eram considerados pessoas, mas propriedade alheia.