O que uma pessoa obcecada é capaz de fazer?

Perguntado por: dalvim . Última atualização: 27 de abril de 2023
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A pessoa que sofre de amor obsessivo age para satisfazer suas necessidades, sem se importar com o que o outro realmente sente e deseja. Quer estar ao lado da pessoa amada e ponto, mesmo que isso custe a liberdade do outro. Ou seja, o amor obsessivo também é egoísta.

Geralmente, a obsessão por alguém é fruto do desejo de ser aceito ou acolhido pelos outros. Registre no papel o que sente quando a pessoa está por perto e quando vai embora. Determine o que pode causar esses sentimentos. Por exemplo: talvez você tenha medo de ficar sozinho.

As obsessões mais comuns são os medos de contaminação e a preocupação com germes/sujeira, as dúvidas sobre a possiblidade de falhas e a necessidade de ter certeza.

O amor obsessivo pode e precisa ser tratado

  1. Tensão constante quando a pessoa está longe;
  2. Ciúmes excessivo e sem motivo;
  3. Controle por meio de ligações e mensagens constantes;
  4. Questionamentos invasivos em vez de conversas agradáveis;
  5. Medo constante de perda, mesmo quando se está ao lado da pessoa.

Nem sempre é um transtorno ficar obcecado por uma pessoa, mas pode ser dependendo da forma e intensidade dessa obsessão, assim como se isso traz sofrimento a pessoa obcecada ou ao obsediado. Nesses casos recomendo uma avaliação psicológica. Nem sempre. A experiência de estar apaixonado traz componentes obsessivos.

Paixão e obsessão são duas realidades nas quais somos motivados a fazer um grande esforço. No entanto, enquanto a paixão nos leva a crescer, a obsessão exerce uma influência negativa em nossas vidas.

Obsessão amorosa
No caso de desilusões amorosas, quando o amor não é correspondido e a pessoa não sabe lidar com a rejeição, ela muitas vezes se transforma em um stalker, perseguindo a outra pessoa.

“Na limerência, as necessidades se intensificam e há uma necessidade insaciável por validação e reciprocidade”, descreve. “Ela geralmente dura cerca de dois a três anos, mas pode durar vários anos e mesmo décadas.”

Comece flertando de leve com ela: ria das coisas engraçadas que ela disser, faça contato físico, sorria etc. De modo geral, demonstre interesse. Quando ela começar a morder a isca, passe a ignorá-la. A pessoa vai ficar intrigada e correr atrás.

Uma pessoa que possui o Transtorno Obsessivo-Compulsivo passa por um grande sofrimento. Os pensamentos são intrusivos, ou seja, não pedem licença para entrar e ficam pairando sobre a cabeça do indivíduo de forma persistente, literalmente tirando a paz. As consequências podem ser inúmeras.

Os pensamentos obsessivos e compulsivos, também são chamados pensamentos intrusivos, como o próprio nome diz, são pensamentos que invadem a mente e podem ou não ser negativos para a pessoa.

Uma relação obsessiva faz mal tanto para quem tem este sentimento quanto para a outra pessoa envolvida. O obsessivo sente uma vontade constante de estar com a outra pessoa, tem dificuldade de encontrar prazer em atividades de lazer sozinho e acredita que toda sua felicidade depende da pessoa amada.

Allan Kardec classificou a obsessão em três tipos básicos: obsessão simples, fascinação e subjugação, acrescentando aí o caso especial de determinado tipo de possessão, em que o organismo físico da presa fica temporariamente dominado pelo Espírito agressor.

Entretanto, é possível que o amor gere sensações negativas e dependência psicológica - é aí que ele vira doença. O amor patológico, como é chamado pelos psiquiatras e psicólogos, causa sintomas de necessidade e abstinência, ansiedade e até depressão.

Dicas para acalmar uma mente inquieta

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  3. Distraia-se. ...
  4. Faça uma reavaliação cognitiva. ...
  5. Aprenda a aceitar os acontecimentos.

O amor obsessivo ocorre quando o sentimento de carinho é substituído pela dependência emocional e pelo sentimento de posse. Essa condição emocional é evidenciada através de comportamentos.