O que um paciente terminal sente?

Perguntado por: acaetano . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Considerando sintomas globais e multifatoriais, identifica-se a instalação progressiva de alterações cognitivas, períodos de confusão mental, alterações do pensamento, distraibilidade, introspecção e alterações de volição, ansiedade patológica, quadro de delirium, Em associação, é comum manifestação de desconforto ...

Ana Cláudia Arantes: É uma média de permanência curta, aproximadamente 15 dias. Mas, ao mesmo tempo, há pacientes que chegam para morrer e vivem meses. Eu já tive um paciente que viveu dois anos aqui.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

O cérebro usa até 25% do oxigênio do nosso corpo. Por isso, ele é o primeiro órgão a morrer quando paramos de respirar.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

Vocês sabem qual é o último sentido que perdemos quando nós morremos? A audição. Segundo pesquisas da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá é possível que o cérebro humano responda aos estímulos sonoros quando estão a beira da morte.

Portanto, há casos em que o paciente pode escutar, sim, as vozes dos familiares. A grande questão é saber se o paciente entende o que lhe dizem. Em casos de sedação ou coma superficial é bem provável que o paciente seja capaz de compreender algumas coisas e reconhecer a voz da família.

Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se torna prioritário para garantir qualidade de vida, conforto e dignidade. A transição do cuidado com objetivo de cura para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo, e sua dinâmica difere para cada paciente.

Estas fases são como mecanismos de defesa para enfrentar o fato da morte. São: (1) negação; (2) raiva ; (3) barganha; (4) depressão e (5) aceitação. Na fase de negação, o paciente se recusa a acreditar na realidade ou elabora teorias esdrúxulas para negar os fatos.

Esse processo, segundo KUBLER-ROSS (1975), está classificado em cinco fases, tais como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

Quais são as fases do luto?

  • Negação. A negação é uma resposta instintiva à dor e ao choque da perda. ...
  • Raiva. A raiva surge quando a pessoa começa a aceitar a realidade da perda e se sente injustiçada ou traída. ...
  • Barganha. ...
  • Depressão. ...
  • Aceitação.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.