O que um juiz não pode fazer?

Perguntado por: dalves . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Não pode o juiz se esquivar de seu dever de julgar, ainda que haja lacuna na lei. Neste sentido, os termos do artigo 126 do CPC que dispõe que “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei.

O magistrado não pode, por exemplo, participar de processos em que tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive como defensor ou advogado, membro do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da Justiça ou perito (artigo 144, inciso I, ...

O juiz deve ser imparcial, mas isso não significa que deva ser neutro. Imparcialidade não significa neutralidade diante dos valores a serem salvaguardados por meio do processo.

Não existe legislação que obrigue a utilização de pronome de tratamento, LOGO, não há ilícito civil ou infração penal em deixar de chamar alguém por pronome de tratamento ou título acadêmico.

Juízes, promotores e advogados só podem ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável, ou por ordem judicial. Durante a prisão, eles também têm o direito de serem acompanhados por um membro do Judiciário, do Ministério Público e da OAB, respectivamente.

O inciso IV estabelece que o juiz poderá, mesmo de ofício, determinar todas as medidas coercitivas ou sub-rogatórias necessárias para assegurar a efetivação da decisão judicial e a obtenção da tutela do direito. É um dispositivo que confere força à decisão judicial em prol do princípio da efetividade da jurisdição.

A aposentadoria compulsória é a sanção mais grave a ser aplicada aos magistrados entre as estabelecidas na Lei Orgânica. A penalidade consiste no afastamento do juiz vitalício de seu cargo, após o trânsito em julgado da sentença judicial.

Art. 37.Ao magistrado é vedado procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções. Art.

Somente depois que as partes finalizarem suas perguntas é que o juiz, nos termos do parágrafo único do artigo 212, pode fazer perguntas caso ele tenha ficado com alguma dúvida não esclarecida ou precise de algum complemento que entenda necessário para o julgamento da causa.

Precisa de OAB para tornar-se Juiz? Para ser juiz não é necessário OAB. Porém, ser aprovado na OAB é muito útil em diversas instâncias: seja para exercer a atividade jurídica necessária para o concurso, seja para atuar na área enquanto você não for aprovado, ou até mesmo para testar seus conhecimentos jurídicos.

Em uma audiência, se a intenção é se referir ao magistrado de maneira solene, é correto tratá-lo por “Excelência” ou por “Meritíssimo juiz”.

Uma dica adicional é não falar diretamente com a parte contrária, mas só com o seu advogado. Trata-se de uma demonstração de respeito para com o profissional. Respeito gera respeito e isso pode influenciar de forma positiva no transcorrer da audiência.

As condutas vedadas aos magistrados também foi outro ponto, entre elas emitir ou compartilhar opinião que caracterize discurso discriminatório ou de ódio, especialmente os que se revelem racismo, lgbtfobia, misoginia, anti-semitismo, intolerância religiosa ou ideológica ou outra forma de preconceito também com casos ...

Esse é um post bem rápido, só para ensinar a forma certa de se dirigir a um juiz em audiências: Chame-o de “EXCELÊNCIA”. Essa é a nomenclatura correta. Quando quiser falar com ele, diga “EXCELÊNCIA, PELA ORDEM” e aí você faz o seu requerimento e observações.

Em 1827, Dom Pedro I decretou que aquele que concluísse os cursos de ciências jurídicas e médicas no Brasil deveria ser tratado como “Doutor“. Médicos e advogados continuam sendo chamados assim por tradição.

Assim, na parte final do julgamento, após o encerramento da votação na sala secreta, o juiz proclama a sentença conforme o resultado da votação e faz a leitura para todos os presentes. Em seguida, agradece a presença dos participantes e declara encerrada a sessão.

Sobre os Desembargadores
Os Desembargadores revisam as decisões dos Juízes, eles são a 02ª instância do Poder Judiciário, atuando em Tribunais.

O juiz de direito é a autoridade maior dentro da justiça. Ele julga as atitudes das pessoas e determina o cumprimento ou não de punições que estão nas leis.