O que tem dentro de um raio?

Perguntado por: atrindade . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O tubo é composto por filamentos, catodo de foco, ânodo de tungstênio, rolamentos de motor, suporte do rotor e rolamentos, além do filamento de alimentação. Tudo isso fica protegido dentro de uma carcaça inacessível. Basicamente, esse componente consiste de um tubo de vácuo.

Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.

3. Raio nuvem-solo: com relação à trajetória, este é o tipo mais conhecido e o segundo tipo mais comum de raios. De todos os diferentes tipos de raios, é o que representa maior ameaça à vida e à propriedade, uma vez que atinge o chão. O raio nuvem-solo é uma descarga entre uma nuvem Cumulonimbus e o solo.

Nesse processo, formam-se pequenas descargas elétricas no interior da nuvem entre suas regiões negativas e positivas. Em seguida, uma descarga elétrica geralmente não visível, chamada líder escalonado, deixa a nuvem em direção ao solo – sua velocidade pode chegar a até 400.000 km/h!

Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.

A voltagem de um raio encontra-se entre 100 milhões e 1 bilhão de Volts. Sua corrente é da ordem de 30 mil Ampères, ou seja, a mesma utilizada por 30 mil lâmpadas de 100 W juntas. Em alguns raios, a corrente pode chegar a 300 mil Ampères!

Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).

Não, você não precisa ficar longe do seu aparelho, simplesmente porque o celular não atrai raio. Apesar do medo de muitas pessoas, trata-se de um grande mito. A chance de você ser atingido por um raio com um celular na mão é a mesma de ser atingido se estivesse sem o equipamento.

lago de Maracaibo

Estima-se que só 20% delas atinjam o solo e que o restante ocorra no interior das nuvens. O lugar do planeta onde há mais raios é o lago de Maracaibo, no oeste da Venezuela, o maior da América do Sul.

Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.

A freqüência dessas ondas depende do meio de propagação (ar ou solo). Geralmente as frequências costumam ser maiores (ou seja, a vibração é mais rápida) quando as ondas são propagadas no solo. É por isso que sentimos um pequeno tremor no chão quando ouvimos o som de um trovão.

O que é pior do que ser atingido por um raio? É ser atingido por um diâmetro, que é 2 vezes o raio.

Afinal, tal evento pode gerar temperaturas em torno de 50 mil graus Celsius, tão quente quanto a superfície do Sol.

A velocidade da luz é a considerada a mais rápida do universo, com seus 299.792.458 metros/segundo. Mas um misterioso raio que parte da um buraco negro no centro da galáxia M87 pode ser quase cinco vezes mais rápido que a luz, segundo medição do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa.

Nesta sexta-feira, o comitê da Organização Meteorológica Mundial anunciou que dois novos recordes ligados a relâmpagos foram estabelecidos. O primeiro foi registrado no Brasil em 2018 e marcou o maior raio em distância horizontal.

O impacto de um raio pode gerar lesões neurológicas e cardiopulmonares, que são as mais perigosas e responsáveis por casos fatais. Pode ocorrer assistolia, insuficiência cardíaca grave, fibrilação ventricular, parada respiratória devido a dano direto no sistema nervoso central e, derrame pericárdico maciço.

Para isso, basta contar os segundos a partir do momento em que se viu o raio até o momento em que se ouviu o trovão. Afinal, a luz viaja mais rápido que o som. Depois, multiplique o tempo em segundos por 340. "Lembrando que a velocidade do som é de cerca de 340 metros por segundo", elucida Meyri.

As ondas de choque que o raio cria é o que produz o trovão que ouvimos, e de perto, estas ondas podem ser destrutivas. Raios podem facilmente romper o concreto, tijolo, blocos e pedras.

A linha de transmissão, de 3.324 quilômetros, com tensão de 1.100 quilovolts (kV), foi projetada para transmitir 66 bilhões de quilowatts-hora (kWh) de eletricidade por ano, segundo a Xinhua.

No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.