O que tem dentro de um átomo?

Perguntado por: anascimento . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A estrutura do átomo é formada pelo núcleo, que é constituído por duas partículas (prótons e nêutrons), e pela eletrosfera, que detém os elétrons. Os átomos são partículas infinitamente pequenas que constituem toda matéria no universo.

É possível construir um átomo? Sim. É facílimo. Quer dizer, desde que você tenha à mão um acelerador de partículas – um aparelho enorme usado pelos cientistas para fazer os átomos baterem uns nos outros a uma velocidade muito próxima à da luz.

O átomo é a unidade básica de construção da matéria. Sua estrutura possui um núcleo, onde ficam prótons e nêutrons, e uma ampla região em torno dele, constituída por elétrons. Evolução dos modelos atômicos, que são teorias que tentam explicar o funcionamento da matéria.

neutrino

A menor partícula de massa diferente de zero que conhecemos é o neutrino, disse Lincoln.

O que impede os átomos de se aproximarem mais uns dos outros (e também impede os átomos de encolherem de tamanho e terem menos espaço vazio) é a interação eletromagnética que existe entre os elétrons. Elétrons são dotados de carga elétrica negativa e, por isso, exercem uma força elétrica repulsiva uns sobre os outros.

Não adianta tentar o microscópio: o que torna um objeto visível é a maneira como reflete as ondas de luz, mas os átomos são tão menores do que o comprimento de onda de luz visível que os dois não interagem. Ou seja, os átomos são invisíveis até para a luz.

Assim, um elétron pode passar de um nível para outro de maior energia, desde que absorva energia externa (ultravioleta, luz visível, infravermelho etc.). Quando isso acontece, dizemos que o elétron foi excitado e que ocorreu uma transição eletrônica.

O núcleo é a parte pesada do átomo e suas partículas não se movimentam. A eletrosfera é a parte externa do átomo e tem suas partículas sempre movimentando-se em volta do núcleo. As partículas que formam o núcleo são: os prótons, que têm carga elétrica positiva, e os nêutrons, que não têm carga elétrica.

Quando um átomo se quebra, ele solta uma partícula do núcleo chamada nêutron. O nêutron é como a pessoa que entra gritando ``Fogo!" e faz confusão na sala. Esse nêutron faz com que o átomo vizinho também se quebre.

Isso aumenta o número de blocos de construção para mais de quatro partículas, mas considerando que o número de átomos em um corpo de 70 kg é de 7.000 quatrilhões (ou seja, um 7 seguido de 27 zeros), é até razoavelmente simples estabelecer que 99,95% do seu peso corporal é composto de apenas sete elementos.

10 35 anos é o tempo médio de duração de um átomo, segundo o astrônomo americano Martin Rees. Só para lembrar, é o algarismo 1 seguido de 35 zeros. 1 bilhão de átomos também pertenceram a Buda, Gengis Khan, Napoleão ou qualquer outra figura histórica que você possa imaginar.

Só no início do século XX, porém, os cientistas conseguiram provar a existência dos átomos. O autor da proeza foi o físico francês Jean-Baptiste Perrin (1870-1942), ao fazer, em 1908, uma experiência baseada num trabalho apresentado por por Einstein em 1905.

Quarks e léptons formam o conjunto das partículas elementares, aquelas que compõem toda a matéria do universo. Juntos, são os blocos de construção da realidade, sendo que up (u) e down (d) são os tipos de quarks que encontramos dentro dos prótons e nêutrons e, quando se juntam com elétrons (e), formam os átomos.

A maioria dos astrônomos concorda que a maior coisa no universo é a teia cósmica. É um andaime sem fim de aglomerados de galáxias cercados por matéria escura e se assemelha a uma teia de ar tridimensional.

Nas décadas de 1950 e 1960, os cientistas descobriram a existência de partículas ainda menores e indivisíveis, que foram batizadas de elementares (ou fundamentais), como os quarks, neutrinos e fótons. Elas são tão pequenas que não é possível nem mesmo identificar o seu real tamanho.

Entretanto, apesar de tudo indicar que os blocos básicos que formam a matéria sejam “partículas”, ainda não foi possível dividir os quarks e os elétrons através dos aceleradores de partículas atuais.

Se tem algo que aprendemos desde cedo é que, no mundo real, é impossível atravessar paredes ou qualquer barreira material.

Os átomos não se movem quando estão sendo observados, mas basta fazer as medições em intervalos maiores para que eles se movam.

Por que formar ligações químicas? A resposta básica é que os átomos estão tentando alcançar o estado mais estável (menor energia) possível. Muitos átomos se tornam estáveis quando sua camada de valência está preenchida com elétrons ou quando eles satisfazem a regra do octeto (por ter oito elétrons de valência).