O que sustenta o planeta Terra no espaço?

Perguntado por: nmota . Última atualização: 5 de abril de 2023
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A Terra gira em torno do Sol porque continua mantendo o movimento da nuvem de partículas que a formou e porque tem uma órbita estável, graças ao equilíbrio existente entre sua velocidade e a força gravitacional exercida sobre ela pelo sol.

A velocidade de giro da Lua ao redor da Terra mantém-na em um movimento de queda infinito ao redor do planeta, por isso, o astro nunca atinge o solo terrestre. O movimento da Lua não encontra resistência no espaço, pois ocorre no vácuo, a velocidade é mantida e nosso satélite sempre se manterá em órbita.

É a força da gravidade que impede que as estrelas caiam, de certa forma é como se estivessem a puxar umas pelas outras. Do ponto de vista cosmológico, a gravidade faz com que a matéria se junte e se mantenha intacta. Por isso existem planetas, estrelas e galáxias.

É tudo por causa da gravidade, uma força que atrai todos os objetos para o centro do planeta. A gravidade é uma espécie de cola invisível que nos mantém grudados à Terra. Quem descobriu essa força fundamental da natureza foi o cientista inglês Isaac Newton, 330 anos atrás.

A gravidade mantém presa uma enorme quantidade de ar na atmosfera, esta a qual possui uma composição em torno de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 0,9% de Argônio, 0,04% de dióxido de carbono, e relativamente pequenas quantidades de outros gases (vapor de água pode variar bastante, chegando a 1% a nível do mar).

A hipotética situação de o planeta parar de girar, ou seja, da Terra parar de realizar o movimento de rotação, é um mistério para os cientistas, que não sabem ao certo quais seriam as reais consequências da situação para os seres vivos. No entanto, uma coisa eles têm certeza: seria uma catástrofe.

A gravidade da Terra é igual para todos os corpos que se encontram a mesma altura em sua superfície, ou seja, livres das forças de resistência do ar e de quaisquer outras forças dissipativas, todos os corpos que forem abandonados cairão em direção ao centro da Terra e chegarão ao chão exatamente ao mesmo tempo.

A aproximação progressiva também perturbaria a crosta terrestre, causando erupções vulcânicas e eventos sísmicos em diversos pontos do mundo.

Sem ele, a Terra provavelmente teria sua rota desequilibrada para um trajeto mais elíptico. Esse deslocamento causaria, rapidamente, grandes mudanças climáticas e tornaria o planeta inabitável por conta de temperaturas extremas.

A Lua é uma rocha gigante presa pela gravidade da Terra. Com o passar dos anos, a Lua sincronizou o seu movimento de rotação e de translação com a Terra, ou seja: enquanto completa uma volta em torno da Terra (translação), a Lua também completa uma volta em torno de si mesma (rotação).

O principal responsável por isso é a gravidade. Em um momento que ela mantém um planeta em órbita em torno de uma estrela, essa mesma gravidade pode enviá-lo para as profundezas do espaço.

Na Terra, a gravidade mantém tudo agarrado ao solo. Quando uma nave espacial está em órbita, a gravidade da Terra tira tudo o que contém, mas outra força, que se deve ao movimento orbital, também tira tudo, embora noutra direção.

Ao chegar lá, eles precisam exercer uma velocidade suficiente para que nem ele colapse na Terra, nem escape da gravidade do planeta. Dessa forma, ele está constantemente imerso no campo gravitacional terrestre, que o mantém em órbita ao redor do globo devido à força centrípeta.

E a Terra não cai no Sol porque sua velocidade orbital equilibra a atração gravitacional exercida pelo Sol sobre ela.

Na realidade pode agradecer-se à enorme parede de areia que o mar encontra como obstáculo para atingir a terra. A partir de determinado local a areia toma uma altura superior e uma espessura diferente, impedindo grande parte da passagem de água.

Resposta na lata: tudo sairia voando! “É impossível que o planeta pare de girar de modo abrupto, mas, se isso acontecesse, tudo aquilo que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente: as cidades, os oceanos e até o ar da atmosfera”, afirma Rubens Machado, do departamento de astronomia da USP.

É comum encontrar átomos de oxigênio no espaço, especialmente em volta de grandes estrelas, mas o gás oxigênio – uma molécula formada por dois átomos do elemento químico – nunca havia sido detectado.

O espaço, por outro lado, não tem atmosfera nem pressão exercida pelas moléculas de ar; é essencialmente um vácuo.